Livro em PDF - Racionalismo Cristão
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13. A LEI DO RETORNO OU DE CAUSA E EFEITO<br />
Dentre as muitas revelações que o espiritualismo t<strong>em</strong> apresentado, está a lei do retorno, ou<br />
de causa e efeito, cujo conhecimento é de importância capital. Todos os atos praticados, nocivos ou<br />
benéficos, e as palavras <strong>em</strong>itidas, construtivas ou destrutivas, ating<strong>em</strong> o objetivo e produz<strong>em</strong> ação<br />
reflexa, volvendo ao ponto de partida.<br />
Assim, num crime cometido contra um terceiro, há uma ação praticada; esta atingiu o seu<br />
fim, com a sua consumação; mais tarde, <strong>em</strong> ação retroativa, retorna ao agente, para completar o seu<br />
ciclo.<br />
Afirmava Jesus: “qu<strong>em</strong> s<strong>em</strong>eia ventos, colhe t<strong>em</strong>pestades”. Na ação de retorno, o mal ou o<br />
b<strong>em</strong> voltam s<strong>em</strong>pre, muitas vezes, com cargas revigoradas. Note-se como se reproduz<strong>em</strong> as<br />
s<strong>em</strong>entes; de uma que se plante nasc<strong>em</strong> dezenas ou centenas; é a lei do retorno <strong>em</strong> ação.<br />
O mesmo se dá com as palavras; elas são <strong>em</strong>itidas pelo pensamento, ativas e imantadas de<br />
energia, ating<strong>em</strong> o alvo com maior ou menor intensidade, conforme o calor com que foram<br />
proferidas ou projetadas, e as suas vibrações voltam ao ponto de orig<strong>em</strong>, carregadas de novas<br />
energias, não raro, com o seu potencial de força aumentado.<br />
Se as palavras for<strong>em</strong> de natureza construtiva e traduzir<strong>em</strong> corag<strong>em</strong>, ação, saúde, bondade e<br />
amor, conduz<strong>em</strong> cargas chamadas positivas, como positivas serão também as ondas vibratórias de<br />
retorno. Ao contrário, se as palavras proferidas for<strong>em</strong> destrutivas e estiver<strong>em</strong> saturadas de ódio,<br />
malquerença, perfídia, ingratidão e vingança, transportam cargas chamadas negativas, como<br />
negativas serão também as correntes vibratórias de retorno.<br />
O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> chama a atenção para o fato de estabelecer-se, ao fazer-se mal ou<br />
b<strong>em</strong> a alguém, contato com esse ser e, pelo fio de conexão entre ambos, receber-se o reflexo da boa<br />
ou má ação praticada.<br />
“Qu<strong>em</strong> mal faz para si o faz”, ou “qu<strong>em</strong> b<strong>em</strong> faz para si o faz”, são afirmações conhecidas<br />
na aprendizag<strong>em</strong> racionalista cristã. Essa é a verdade; isso é o que acontece. A lei do retorno não<br />
falha, por ser imutável como as d<strong>em</strong>ais leis que reg<strong>em</strong> o Universo.<br />
Por falta de conhecimento dessa lei, é que há tanto sofrimento no mundo. Ninguém, que<br />
esteja praticando o mal, pensa, por um só instante, que está sendo a maior vítima dessa mesma<br />
prática; que tudo quanto de ruim estiver desejando ao seu s<strong>em</strong>elhante, lhe virá a acontecer, na ação<br />
de retorno.<br />
Muitos sofrimentos ating<strong>em</strong> pessoas que a ela não deram motivos na presente encarnação, e<br />
os que nada conhec<strong>em</strong> de espiritualismo, começam a falar na ‘‘injustiça de Deus <strong>em</strong> castigar qu<strong>em</strong><br />
não merece”, etc., etc. Eis o mal de andar<strong>em</strong> os indivíduos às cegas, daí resultando, não poucas<br />
vezes, tornar<strong>em</strong>-se ateus, blasf<strong>em</strong>adores, desrespeitadores e descrentes na própria vida.<br />
Pode o indivíduo estar movido, na encarnação atual, das melhores intenções, <strong>em</strong>penhado <strong>em</strong><br />
não fazer mal a ninguém, e desejoso de manter-se <strong>em</strong> clima cordial, no trato com o próximo.<br />
Isto prova que as lições do passado estão lhe valendo muito, que t<strong>em</strong> b<strong>em</strong> gravadas no<br />
subconsciente as experiências que a vida lhe proporcionou <strong>em</strong> existências pretéritas; mas não quer<br />
isso dizer que não tenha débitos contraídos, até mesmo <strong>em</strong> épocas r<strong>em</strong>otas, ainda não resgatados, e<br />
que precisam ser liquidados e extintos para s<strong>em</strong>pre.<br />
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