Os que atiçam as discussões andam, por aí, à solta, quase todos manejados pelo astral inferior, mas cabe a cada um dos esclarecidos interpretar a situação racionalmente, e esquivar-se, com sabedoria, de servir à sanha dos malvados, ou seja, dos seres <strong>em</strong>brutecidos pelo mau uso que fizeram e continuam fazendo do livre arbítrio. A discussão excita e exalta, a serenidade se escoa, os ânimos se agitam e as palavras sa<strong>em</strong> s<strong>em</strong> a devida regulag<strong>em</strong>, int<strong>em</strong>pestivamente, ocasionando lamentáveis dissensões. Tudo isso é imensamente desagradável, por criar um clima de desarmonia, de descontentamento e de dor. O mundo oferece tantas cenas dolorosas, das quais n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre se pode fugir, que nada justifica que se agrave, ainda mais, o drama da vida, introduzindo nela discussões que abal<strong>em</strong> os propósitos de felicidade, formulados sob o encantamento de promissoras reservas acumuladas no esforço da longa jornada pela corrida. Muitas discussões resultam de queixas amargas, curtidas, lentamente, e não faltarão motivos para se queixar<strong>em</strong> uns dos outros, se se quiser dar valor a elas. Todos os encarnados são imperfeitos, e quanto menor o grau de evolução que tiver<strong>em</strong>, maiores pod<strong>em</strong> ser os seus defeitos. Mas é preciso não desejar o impossível, isto é, que o indivíduo que dá mostra de pouca evolução, proceda como se fora grand<strong>em</strong>ente evoluído. Por isso, chama-se a atenção para a tolerância que se deverá ter para com aqueles que ainda engatinham na escala do desenvolvimento espiritual. O certo é que só a espiritualidade eleva o indivíduo, e grande parte da massa humana está alheia a essa verdade, sendo poucos, relativamente, os que se acham <strong>em</strong> condições de compreender a realidade que a espiritualização revela. Os que, porém, divisa algo além do que o comum dos seres pode alcançar no campo espiritual, precisam dar todo o concurso que a verdade sustenta, através dos ensinos espiritualistas. Se os que vieram ao mundo fizer<strong>em</strong> a sua parte corretamente, o procedimento se alastrará, e aos poucos irá se estendendo e ganhando mais terreno. Cumpre aos seres esclarecidos incutir<strong>em</strong> nos incautos a idéia dos riscos das discussões, da sua inutilidade, do seu prejuízo e da desgraça que tantas vezes acarretam. Se os efeitos das discussões foss<strong>em</strong> melhor conhecidos, se neles mais se meditasse para se tirar<strong>em</strong> as conclusões que aqui se acham expostas, é certo que calamitosos desfechos na vida de muitos seriam evitados. Deixe-se que discutam os ébrios, porque esses, nesse estado mórbido, são irresponsáveis, mas as criaturas conscientes e valorosas dev<strong>em</strong> conduzir-se com a necessária fortaleza de espírito, para não consentir<strong>em</strong> que a traição as apanhe desprevenidas e atinja, pela forma de discussões, para arruiná-las, com a infiltração desse veneno fatal. O perigo das discussões, é, geralmente, subestimado, mas as suas conseqüências são b<strong>em</strong> conhecidas dos espiritualistas. Há necessidade de focalizar-se este assunto, porque a importância <strong>em</strong> eliminar o mau hábito de discutir é grande; ele afeta todo o sist<strong>em</strong>a educativo cristão, e ofende os refinados princípios da ética espiritualista. Bani-lo dos hábitos comuns da vida é um dever que assiste a todo bom cidadão. Cada indivíduo deverá instituir, para a sua conduta, uma série de normas racionais, inspirados no bom entendimento da cultura espiritual, e nesse sentido nenhum lugar pode ser concedido a hábitos condenáveis, como os de discutir. 37
Fora da disciplina Racionalista Cristã, é muito difícil desvencilhar-se alguém do mau gosto de discutir, por estar ele associado a idêntico prazer, alimentado pelos seres infelizes do astral inferior, os quais exerc<strong>em</strong> ação predominante sobre os contendores. O primeiro passo para subjugar o mal de discutir, é esforçar-se a criatura para libertar-se dos seus hábitos viciosos. O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>, com a sua disciplina peculiar, v<strong>em</strong> introduzindo os meios para tão salutar libertação. 38
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