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geologia e recursos minerais da folha eldorado paulista sg ... - CPRM

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Geologia e Recursos Minerais <strong>da</strong> Folha Eldorado Paulista<br />

cinza, refletindo variação composicional. Em geral,<br />

os leitos de colorações mais claras apresentam menores<br />

espessuras (dominantemente milimétricas).<br />

Localmente, ocorrem estruturas que se assemelham<br />

a esteiras algais.<br />

Campanha e Sadowski (1999) apontam como<br />

provável ambiente de sedimentação uma plataforma<br />

carbonática de águas rasas.<br />

4.2.1.2.3 GEOCRONOLOGIA<br />

A amostra 2149-FM-371, de quartzito pertencente<br />

à Uni<strong>da</strong>de Metapelítica <strong>da</strong> Sequência Serra <strong>da</strong>s<br />

Andorinhas, foi escolhi<strong>da</strong> para <strong>da</strong>tação de zircões<br />

detríticos. A amostra apresenta cristais de zircão arredon<strong>da</strong>dos,<br />

dominantemente ovalados, com razão<br />

axial entre 1:1 e 2:1 e tonali<strong>da</strong>des rosa<strong>da</strong>s. Imagens<br />

de elétrons retroespalhados, realiza<strong>da</strong>s no microscópio<br />

eletrônico de varredura, indicam grãos quimicamente<br />

homogêneos, sem diferenças significativas<br />

entre núcleos e bor<strong>da</strong>s dos cristais.<br />

Foram realiza<strong>da</strong>s 38 análises U-Pb pontuais, resultando<br />

em alguns pontos relativamente concor<strong>da</strong>ntes,<br />

mas a maioria alinha<strong>da</strong> segundo diferentes<br />

i<strong>da</strong>des do intercepto superior (Figura 4.6). Dois grandes<br />

grupos de i<strong>da</strong>de foram identificados: um indica<br />

fontes paleoproterozoicas (1910 a 2240 Ma) e outro,<br />

arqueanas (2550 a 2730 Ma) (Figura 4.7). A i<strong>da</strong>de mínima<br />

obti<strong>da</strong>, em torno de 1910 Ma, pode ser interpreta<strong>da</strong><br />

como a i<strong>da</strong>de máxima de sedimentação <strong>da</strong><br />

uni<strong>da</strong>de.<br />

4.3 TERRENO CURITIBA<br />

O Terreno Curitiba ocupa a maior porção <strong>da</strong><br />

Folha Eldorado Paulista, sendo limitado ao norte<br />

pela Falha <strong>da</strong> Lancinha (Figura 4.8), que o separa do<br />

Terreno Apiaí, e ao sul pela Zona de Cisalhamento<br />

Serra do Azeite, que o separa do Terreno Luís Alves.<br />

Compreende uni<strong>da</strong>des de rochas metassedimentares<br />

agrupa<strong>da</strong>s nas formações Capiru e Turvo-Cajati,<br />

rochas de embasamento gnáissico-migmatítico do<br />

Complexo Atuba e extenso magmatismo granítico<br />

brasiliano.<br />

4.3.1 COMPLEXO ATUBA (PP2at)<br />

O Complexo Atuba foi definido por Siga Júnior<br />

et al. (1995) em pedreira homônima na Região<br />

Metropolitana de Curitiba (PR). Na Folha Eldorado<br />

Paulista, ocorre uma uni<strong>da</strong>de de gnaisses ban<strong>da</strong>dos<br />

miloníticos, originalmente defini<strong>da</strong> como Gnaisse<br />

Ban<strong>da</strong>do Barra do Azeite (SILvA et al., 1981), que<br />

vem sendo correlaciona<strong>da</strong> ao Complexo Atuba por<br />

critérios de campo e geocronológicos (FALEIROS,<br />

2008; PERROTTA et al., 2005; vASCONCELOS et al.,<br />

1999). Entretanto, <strong>da</strong>dos isotópicos Sm-Nd, obtidos<br />

por Faleiros et al. (2012) para a <strong>folha</strong> adjacente(Folha<br />

Apiaí), indicam um contraste na história evolutiva<br />

entre as rochas do Complexo Atuba na região de<br />

Curitiba e o Gnaisse Ban<strong>da</strong>do Barra do Azeite. Dessa<br />

forma, consideraremos, neste trabalho, o Gnaisse<br />

Ban<strong>da</strong>do Barra do Azeite uma subuni<strong>da</strong>de distinta<br />

dentro do Complexo Atuba.<br />

Figura 4.6 – Diagrama concórdia com <strong>da</strong>dos de zircão<br />

<strong>da</strong> amostra 2149-FM-371 (sequência Serra <strong>da</strong>s Andorinhas),<br />

ilustrando a distribuição de i<strong>da</strong>des dos grãos<br />

analisados.<br />

Figura 4.7 – Diagrama de frequências <strong>da</strong>s i<strong>da</strong>des<br />

207<br />

Pb/ 206 Pb, indicando a presença de fontes com diferentes<br />

i<strong>da</strong>des na amostra 2149-FM-371 (sequência Serra <strong>da</strong>s<br />

Andorinhas).<br />

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