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geologia e recursos minerais da folha eldorado paulista sg ... - CPRM

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<strong>CPRM</strong> - Programa Geologia do Brasil<br />

Em áreas restritas ocorrem enclaves de gondito<br />

granulítico com ban<strong>da</strong>s cinza-esverdeado forma<strong>da</strong>s<br />

por ortopiroxênio, quartzo, magnetita e ortoanfibólio<br />

incolor, e ban<strong>da</strong>s cinza-avermelhado constituí<strong>da</strong>s<br />

por grana<strong>da</strong>, ortopiroxênio, quartzo, magnetita e<br />

ortoanfibólio incolor. O protolito do gondito é geralmente<br />

atribuído a uma rocha sedimentar manganesífera<br />

(FETTES e DESMONS, 2008), frequentemente<br />

associa<strong>da</strong> a formações ferríferas. Embora as relações<br />

com o gnaisse granulítico sejam incertas, a mineralogia<br />

do gondito indica que ele foi submetido ao mesmo<br />

metamorfismo granulítico do gnaisse.<br />

Figura 4.18 – Diagramas classificatórios de rochas ígneas,<br />

com <strong>da</strong>dos de amostras do complexo Serra Negra: (a)<br />

diagrama QAP classificatório de rochas graníticas; (b) e<br />

(c) diagramas classificatórios de rochas gabroicas.<br />

Fonte: Streckeisen (1976).<br />

4.4.1.2 GNAISSE ANFIBOLÍTICO (A4snga)<br />

O aspecto macroscópico do Gnaisse Anfibolítico<br />

é, em geral, semelhante ao do Gnaisse Granulítico.<br />

A distinção entre os dois litotipos foi estabeleci<strong>da</strong>,<br />

principalmente, pela petrografia microscópica. Uma<br />

seção-tipo <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de é observa<strong>da</strong> em corte extenso<br />

no km 551,3 <strong>da</strong> Rodovia Régis Bittencourt (BR-116),<br />

pista sentido sul. O Gnaisse Anfibolítico representa<br />

o gnaisse granulítico fortemente retrometamorfizado<br />

em condições de fácies xisto-verde superior a<br />

anfibolito. Na maioria <strong>da</strong>s amostras analisa<strong>da</strong>s, os<br />

piroxênios foram totalmente substituídos por actinolita<br />

ou tremolita e a hornblen<strong>da</strong> marrom <strong>da</strong> fase<br />

granulítica foi transforma<strong>da</strong> em hornblen<strong>da</strong> azul ou<br />

azul-esverdea<strong>da</strong>. Entretanto, em muitos casos restam<br />

pseudomorfos dos <strong>minerais</strong> máficos <strong>da</strong> fase granulítica.<br />

Os agregados de plagioclásio, muitas vezes,<br />

ain<strong>da</strong> preservam a textura poligonal <strong>da</strong> fase granulítica,<br />

embora ocorra transformação parcial (modera<strong>da</strong><br />

a forte), principalmente nos contatos entre grãos<br />

e microfraturas, em agregados de epidoto + sericita<br />

+ biotita verde ± clorita. Amostras com textura granulítica<br />

mais preserva<strong>da</strong> se posicionam no campo<br />

dos quartzo-gabros e gabros no diagrama qAP (Figura<br />

4.18a). Os leitos leucocráticos e leucossomas<br />

são composicional e texturalmente semelhantes aos<br />

encontrados no Gnaisse Granulítico. Ban<strong>da</strong>s e corpos<br />

de dezenas de metros de espessura de rochas<br />

ultramáficas constituí<strong>da</strong>s por actinolita/tremolita ±<br />

hornblen<strong>da</strong> castanho-escura foram observados localmente,<br />

podendo representar rochas cumuláticas,<br />

anteriormente constituí<strong>da</strong>s essencialmente por piroxênio,<br />

metamorfiza<strong>da</strong>s. Também ocorrem enclaves<br />

de formações ferríferas constituí<strong>da</strong>s por espessartita,<br />

anfibólio incolor (pseudomorfo de piroxênio),<br />

magnetita e biotita, com características texturais<br />

muito semelhantes ao gondito associado ao Gnaisse<br />

Granulítico.<br />

Ocorrem com frequência, nessa uni<strong>da</strong>de, corpos<br />

de anfibolito strictu sensu (hornblen<strong>da</strong> + plagioclásio<br />

± epidoto ± clorita ± biotita), onde não há<br />

resquícios texturais ou mineralógicos <strong>da</strong> fase granulítica.<br />

Localmente, ocorrem corpos métricos de clorita-xisto<br />

restritos a ban<strong>da</strong>s de cisalhamento retrometamórficas.<br />

Ao longo <strong>da</strong> Zona de Cisalhamento<br />

Serra do Azeite, ocorre expressivo corpo de centenas<br />

de metros de espessura constituído, dominantemente,<br />

por anfibolito fino a médio, negro, homogêneo,<br />

foliado a pouco foliado. Nas proximi<strong>da</strong>des<br />

<strong>da</strong> zona de cisalhamento, os corpos de anfibolito<br />

se alternam com cama<strong>da</strong>s e lentes pouco espessas<br />

(decímetros a metros), heterogeneamente cisalha<strong>da</strong>s,<br />

de filito, formação ferrífera fácies magnetita,<br />

rochas metavulcanossedimentares metamorfiza<strong>da</strong>s<br />

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