geologia e recursos minerais da folha eldorado paulista sg ... - CPRM
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Geologia e Recursos Minerais <strong>da</strong> Folha Eldorado Paulista<br />
Figura 5.3 – Dados estruturais do mármore <strong>da</strong> Tapagem (MPmt) e <strong>da</strong> sequência Serra <strong>da</strong>s Andorinhas (MPsap): (a)<br />
mapa ressaltando as estruturas principais e indicação do perfil geológico-estrutural (linha azul) mostrado na figura 5.2;<br />
(b-d) diagramas de igual área, semiesfera inferior, contendo polos do acamamento S 0<br />
e <strong>da</strong>s foliações S 1<br />
e S 2<br />
do mármore<br />
<strong>da</strong> Tapagem (a), linhas de isofrequência de polos <strong>da</strong> xistosi<strong>da</strong>de S 1<br />
//S 0<br />
<strong>da</strong> sequência Serra <strong>da</strong>s Andorinhas (b) e polos<br />
de clivagem de crenulação S 2<br />
<strong>da</strong> sequência Serra <strong>da</strong>s Andorinhas (c).<br />
5.2 TERRENO CURITIBA<br />
5.2.1 COMPLEXO ATUBA<br />
Em termos estruturais, o Complexo Atuba, no sudeste<br />
<strong>da</strong> Folha Eldorado Paulista, pode ser separado<br />
em dois domínios limitados pelo Granito Rio Guaraú:<br />
setores E e w (Figura 5.4a). A foliação principal consiste<br />
de um ban<strong>da</strong>mento composicional de geometria<br />
planar a lenticular, principalmente de espessura<br />
centimétrica, paralelo a uma foliação lenticulariza<strong>da</strong><br />
milonítica. A foliação milonítica apresenta associa<strong>da</strong><br />
uma lineação de estiramento muito bem desenvolvi<strong>da</strong><br />
do tipo grãos ou do tipo agregado (PASSChIER e<br />
TROUw, 2005).<br />
A macroestrutura do setor w é caracteriza<strong>da</strong> por<br />
um antiforme com eixo E-w e flanco norte invertido,<br />
onde os gnaisses miloníticos do Complexo Atuba<br />
(Riaciano a Orosiriano) recobrem rochas metassedimentares<br />
<strong>da</strong> Formação Turvo-Cajati (Ectasiano a<br />
Ediacarano), indicando uma inversão estratigráfica<br />
(Figuras 5.4a e 5.5). Os gnaisses do Complexo Atuba<br />
apresentam orientação Nw e NE nos flancos norte e<br />
sul do antiforme, respectivamente (Figura 5.4a). Na<br />
zona de charneira, a orientação é dominantemente<br />
N-S (Figura 5.4a). Em projeção estereográfica, os polos<br />
<strong>da</strong> foliação milonítica se distribuem ao longo de<br />
uma guirlan<strong>da</strong> de círculo máximo, sugerindo dobramento<br />
cilíndrico segundo eixo estimado de S70 o E/20 o<br />
(Figura 5.4b). Maiores concentrações de polos no<br />
quadrante Nw sugerem dobras assimétricas com<br />
vergência para norte, corroborando o padrão observado<br />
em campo e mapeado. Dobras observa<strong>da</strong>s<br />
em escala de afloramento e amostra de mão apresentam<br />
o mesmo padrão de orientação (FALEIROS et<br />
al., 2011), corroborando o padrão de dobramento regional.<br />
A lineação de estiramento apresenta, princi-<br />
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