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geologia e recursos minerais da folha eldorado paulista sg ... - CPRM

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<strong>CPRM</strong> - Programa Geologia do Brasil<br />

de plagioclásio, clinopiroxênio, ortopiroxênio e<br />

apatita. Mu<strong>da</strong>nças na inclinação <strong>da</strong> tendência<br />

linear de correlação entre SiO 2<br />

e k 2<br />

O sugerem que<br />

ocorreu cristalização de feldspato potássico para<br />

líquidos com conteúdos de sílica superiores a 65%,<br />

se considerarmos que as rochas áci<strong>da</strong>s, básicas e<br />

intermediárias são cogenéticas.<br />

A hipótese de cogenetici<strong>da</strong>de entre os termos<br />

básicos a ácidos é reforça<strong>da</strong> por diagramas<br />

relacionando elementos incompatíveis (Figura 4.22).<br />

No diagrama relacionando La e Ce, as amostras<br />

apresentam correlação positiva muito forte, com<br />

linha de tendência linear ajusta<strong>da</strong> com R 2 = 0,988<br />

(Figura 4.22). Essa tendência está relaciona<strong>da</strong> a<br />

valores aproxima<strong>da</strong>mente constantes <strong>da</strong> razão La/<br />

Ce (~ 0,5), que indica a razão presente na fonte do<br />

magma. Os valores constantes de La/Ce indicam<br />

que to<strong>da</strong>s as amostras foram origina<strong>da</strong>s <strong>da</strong> mesma<br />

fonte ou de fontes diversas com mesma razão La/Ce.<br />

A atuação de cristalização fraciona<strong>da</strong> é evidente no<br />

gráfico relacionando os valores de La e La/Ce, com<br />

ampla variação de La para valores constantes de La/<br />

Ce (Figura 4.22). Entretanto, três amostras – duas <strong>da</strong>s<br />

quais representam leucossomas hololeucocráticos –<br />

apresentam razão La/Ce de aproxima<strong>da</strong>mente 0,8<br />

(Figura 4.22).<br />

No diagrama AFM, as amostras se posicionam<br />

essencialmente no campo <strong>da</strong> série toleítica<br />

(Figura 4.23). Já as três amostras com La/Ce de<br />

aproxima<strong>da</strong>mente 0,8 se localizam no campo <strong>da</strong> série<br />

calcialcalina, próximo ao eixo AF do diagrama (Figura<br />

4.23). Isso reforça as evidências de que essas rochas<br />

tiveram uma gênese ao menos em parte distinta em<br />

relação às outras rochas <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de.<br />

Figura 4.23 – Diagrama AFM de Irvine e Baragar (1971)<br />

com <strong>da</strong>dos do complexo Serra Negra.<br />

Nota: losango verde: gabroides; losango vermelho:<br />

gnaisses graníticos; losango laranja: veios leucocráticos e<br />

leucossomas; losango azul: granodiorito; losango preto:<br />

tonalito.<br />

Figura 4.22 – Diagramas relacionando os elementos<br />

incompatíveis Ce e La e Ce e a razão La/Ce de rochas do<br />

complexo Serra Negra.<br />

Nota: losango verde: gabroides; losango vermelho:<br />

gnaisses graníticos; losango laranja: veios leucocráticos e<br />

leucossomas; losango azul: granodiorito; preto: tonalito;<br />

losango amarelo: hornblendito.<br />

O comportamento dos elementos-traços <strong>da</strong>s<br />

amostras de gnaisses granulíticos e anfibolíticos no<br />

diagrama multielementos normalizado pelo manto<br />

primitivo mostra forte enriquecimento na maior<br />

parte dos elementos-traços, com anomalias negativas<br />

de Th-U, Ta-Nb, hf-Zr e Ti (Figura 4.24a). O padrão<br />

<strong>da</strong>s amostras básicas e intermediárias é, de maneira<br />

geral, muito semelhante. Entretanto, as rochas de<br />

composição intermediária são enriqueci<strong>da</strong>s em<br />

todos os elementos em relação às rochas básicas,<br />

reforçando a hipótese de fracionamento magmático.<br />

Outras diferenças marcantes incluem: (i) anomalias<br />

de Sr negativas para rochas intermediárias e positivas<br />

para rochas básicas; (ii) anomalias negativas de Ta-<br />

Nb e hf-Zr mais pronuncia<strong>da</strong>s para as rochas básicas.<br />

O padrão dos ETR normalizados pelo condrito mostra<br />

forte enriquecimento dos ETR leves em relação aos<br />

pesados para to<strong>da</strong>s as amostras (Figura 4.24b). As<br />

rochas intermediárias são mais ricas no conteúdo<br />

total de ETR e apresentam anomalias negativas de<br />

Eu, ausentes nas rochas básicas (Figura 4.24b).<br />

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