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Em março de 1983, a Secretaria Executiva da referida comissão,<br />
atendendo recomendações propostas, apresentou o documento<br />
Projeto Educom, que consubstanciou uma proposta<br />
interdisciplinar voltada à implantação experimental de centros-piloto<br />
com infra-estruturas relevantes para o desenvolvimento<br />
de pesquisas, pretendendo a capacitação nacional e a<br />
coleta de subsídios para uma futura política setorial.<br />
Após a aprovação do Projeto Educom, a SEI divulgou o Comunicado<br />
SEI/SS n o 15/1983, informando o interesse governamental<br />
na implantação de centros-piloto em universidades<br />
interessadas no desenvolvimento dessas pesquisas, mediante<br />
ações integradas com escolas públicas, preferencialmente de<br />
2 o grau, estabelecendo, até mesmo, critérios e formas de operacionalização<br />
do projeto.<br />
18<br />
Entretanto, pouco tempo antes, em novembro de 1982, foi<br />
criado o Centro de Informática (Cenifor) do MEC, subordinado<br />
à hoje extinta Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa<br />
(Funtevê), cujas atribuições regimentais foram posteriormente<br />
reformuladas, em março de 1984, para melhor cumprimento<br />
dos requisitos indispensáveis ao desenvolvimento e à coordenação<br />
das atividades na área, tendo em vista o interesse<br />
da Secretaria-Geral do MEC em assumir a coordenação do<br />
projeto. Coube ao Cenifor a responsabilidade pela implementação,<br />
pela coordenação e pela supervisão técnica do Projeto<br />
Educom, cujo suporte financeiro e delegação de competência<br />
foram definidos em Protocolo de Intenções assinado entre<br />
MEC, SEI, CNPq, Finep e Funtevê, em julho de 1984.<br />
UNIDADE 1 – Histórico da informática educativa no Brasil<br />
A partir desse momento, o MEC assumiu a liderança do processo<br />
de informatização da educação brasileira, procurando<br />
organizar-se para o cumprimento de suas novas obrigações.<br />
Um dos argumentos utilizados para a transferência do Projeto<br />
Educom para o MEC era, de acordo com Maria Candida Moraes,<br />
o de que informática na educação tratava de questões<br />
de natureza pedagógica relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem,<br />
envolvendo escolas públicas brasileiras e<br />
universidades, na busca de subsídios para uma futura política<br />
para o setor educacional.<br />
Pesava, também, nessa decisão, a questão financeira, pois,<br />
apesar de o acordo firmado entre os organismos governamentais<br />
e o próprio estímulo para a implantação do projeto<br />
ter-se originado na própria SEI, esta secretaria não havia previsto,<br />
no seu orçamento, o montante de recursos capazes de