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No que se refere aos equipamentos, o Proninfe buscava uma<br />

configuração básica de custo reduzido, que pudesse ser expandida<br />

modularmente e fosse capaz de suportar a implantação<br />

dos laboratórios das escolas. Pretendia, também, incentivar<br />

discussões e divulgações de tendências pedagógicas<br />

baseadas na utilização de equipamentos produzidos pela indústria<br />

nacional, obedecendo a padrões próprios, buscando,<br />

portanto, a definição do equipamento a ser utilizado pela informática<br />

educativa no Brasil, em consonância com a política de<br />

reserva de mercado vigente naquela época. Propunha, ainda,<br />

que o MEC atuasse como mediador e indutor do processo de<br />

informatização da educação brasileira, incentivando a indústria<br />

nacional a adequar seus equipamentos aos padrões que<br />

viessem a ser definidos pela comunidade científica nacional<br />

em função de objetivos pedagógicos.<br />

32<br />

UNIDADE 1 – Histórico da informática educativa no Brasil<br />

O programa apresentava, como estratégias importantes, a<br />

padronização dos equipamentos, visando à conectabilidade,<br />

compatibilidade e portabilidade dos sistemas de informações,<br />

a criação de mecanismos que permitissem o conhecimento<br />

do processo de informatização da sociedade e a participação<br />

da comunidade. Recomendava o desenvolvimento de estudos<br />

com o Ministério das Comunicações para diferenciação<br />

tarifária e a criação de núcleos regionais ligados por rede pública<br />

de comunicação de dados.<br />

Tanto o Proninfe quanto o Planinfe destacavam a necessidade<br />

de um forte programa de formação de professores e técnicos<br />

na área de informática educativa, acreditando que nenhuma<br />

mudança tecnológica ocorreria se não estivesse profundamente<br />

amparada por um intensivo programa de capacitação<br />

de recursos humanos. O Planinfe recomendava, ainda, que<br />

a formação de professores e técnicos para a utilização desta<br />

tecnologia em educação levasse em conta o exame das<br />

possibilidades e dos limites do uso da informática no sistema<br />

educacional, considerando os aspectos da realidade escolar,<br />

as diferenças regionais, o desemprego tecnológico e a baixa<br />

condição de vida.<br />

O Planinfe aconselhava também uma avaliação crítica do significado<br />

da informática na educação, a análise das conseqüências<br />

gerais da informatização como uso de tecnologias não neutras<br />

e comprometidas com determinado modo de concepção<br />

da sociedade. Reforçava, ainda, a idéia de que a tecnologia<br />

à disposição da educação poderia colaborar para a compreensão<br />

dos processos cognitivos do indivíduo ao desenvolver

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