14.09.2014 Views

Documentação final da II Assembleia Geral da Organização das ISC ...

Documentação final da II Assembleia Geral da Organização das ISC ...

Documentação final da II Assembleia Geral da Organização das ISC ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>II</strong> <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong> <strong>da</strong> Organização <strong>da</strong>s <strong>ISC</strong> <strong>da</strong> CPLP<br />

um papel decisivo para o sucesso <strong>da</strong> reforma empreendi<strong>da</strong>, ao mesmo tempo que é<br />

colocado perante os novos desafios resultantes <strong>da</strong> nova e complexa reali<strong>da</strong>de<br />

económica, política e social.<br />

2. A reforma do Tribunal de Contas português<br />

Perante esta nova reali<strong>da</strong>de, as I.S.C. tiveram que se reestruturar para<br />

acompanhar tão profun<strong>da</strong>s e céleres alterações.<br />

É neste quadro que é opera<strong>da</strong> a reforma do Tribunal de Contas português,<br />

a qual teve a sua primeira etapa com a Lei n.º 86/89, de 8 de Setembro.<br />

Foi, to<strong>da</strong>via, através <strong>da</strong> Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, que, no concernente<br />

ao enquadramento legislativo, tal reforma teve o impulso decisivo.<br />

Nela se consagraram parte substancial dos princípios básicos <strong>da</strong> INTOSAI<br />

(Organização Internacional <strong>da</strong>s Instituições Supremas de Controlo), designa<strong>da</strong>mente:<br />

• a apreciação <strong>da</strong> legali<strong>da</strong>de bem como a economia, eficácia e eficiência,<br />

segundo critérios técnicos, <strong>da</strong> gestão financeira <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des do<br />

sector público administrativo e do sector público empresarial, incluindo<br />

a organização, o funcionamento e a fiabili<strong>da</strong>de dos sistemas de controlo<br />

interno (art. os 5, n.º 1, al. f), 41, n.º 2 e 54, n.º 3, al. f) e al. g));<br />

• a possibili<strong>da</strong>de do Tribunal de Contas fazer recomen<strong>da</strong>ções nas suas<br />

decisões em matéria de fiscalização prévia aos organismos sujeitos ao<br />

seu controlo “no sentido de suprir ou evitar no futuro” as ilegali<strong>da</strong>des<br />

detecta<strong>da</strong>s;<br />

• a possibili<strong>da</strong>de do Tribunal de Contas – no parecer sobre a C.G.E. e<br />

nos seus relatórios de auditoria, formular “recomen<strong>da</strong>ções à <strong>Assembleia</strong><br />

<strong>da</strong> República ou ao Governo em ordem a serem supri<strong>da</strong>s as deficiências<br />

<strong>da</strong> gestão orçamental, tesouraria, dívi<strong>da</strong> pública e património, bem<br />

como de organização e funcionamento dos serviços (art. os 41, n.º 3 e<br />

54, n.º 3, al. j));<br />

• a possibili<strong>da</strong>de de emitir “pareceres elaborados a solicitação <strong>da</strong><br />

<strong>Assembleia</strong> <strong>da</strong> República ou do Governo sobre projectos legislativos<br />

em matéria financeira” (art. 5.º, n.º 2).<br />

54

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!