Vibrante apelo de D. António Marto - Diocese Leiria-Fátima
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. teologia / pastoral .<br />
e pu<strong>de</strong>ram com ele viver os dois retiros que aqui orientou. Também aqui ele<br />
<strong>de</strong>ixou muitos admiradores e amigos, que se reuniram para chorar a sua morte<br />
e louvar a Deus pelo dom que foi a sua vida e a sua passagem por aqui. Em<br />
estilo <strong>de</strong> partilha e oração, foram-se ouvindo testemunhos como os que seguem:<br />
«Havia, na maneira <strong>de</strong> ser e <strong>de</strong> falar do padre Rogério, um não sei quê<br />
que mexeu profundamente comigo»; «Conheci um padre e ganhei um amigo<br />
para sempre»; «Havia tanta força e verda<strong>de</strong> no que ele dizia, que eu senti que<br />
a minha vida <strong>de</strong> família não podia mais continuar como até aí».<br />
Ficou a calar-nos bem forte o seu último “testamento”, que veio em carta<br />
escrita na véspera da sua morte e que recebemos em França 2 dias após a<br />
mesma, on<strong>de</strong> dizia <strong>de</strong> si mesmo: «Não busco aplausos, nem tenho aspirações<br />
a subir, importa-me ser eu próprio e servir o Reino». Pedia notícias sobre a<br />
evolução da saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguns amigos da comunida<strong>de</strong>, pedia para rezarmos por<br />
ele e prometia que a nossa amiza<strong>de</strong> continuaria em Deus, a Quem rezaria para<br />
que Ele nos <strong>de</strong>sse todo o Bem».<br />
Belmira <strong>de</strong> Sousa, In A Voz do Domingo - 31.11.89<br />
«Quem se humilha será exaltado». Assim, Deus exaltou o padre Rogério<br />
e o chamou até Ele para, no céu, gozar do Reino, ao serviço do qual gastou<br />
a sua vida na terra. Que <strong>de</strong> lá ele continue a velar por nós e pela nossa Igreja<br />
diocesana, que tanto amou e tão bem serviu.<br />
«Tendo-se tornado querido <strong>de</strong> Deus foi por Ele amado. Chegado em pouco<br />
tempo à perfeição, completou uma longa carreira». (Sab 4, 10. 13) «A<br />
vida foi um instante mas foi VIVA, o tempo foi breve mas foi LUZ, calou-se<br />
a tua voz mas seu eco é palavra amiga que conduz». Estes dois pensamentos,<br />
que figuram na pagela da sua memória, a<strong>de</strong>quam-se perfeitamente à vida do<br />
padre Rogério e à memória que guardamos <strong>de</strong>le. Que sejam sementes <strong>de</strong> vida<br />
nas nossas vidas.<br />
Belmira <strong>de</strong> Sousa<br />
Testemunhos actuais<br />
Uma luz que não se apaga<br />
Convivi com o Dr. Rogério Pedro <strong>de</strong> Oliveira, nos últimos anos do ser<br />
curso do Seminário e como padre após o seu regresso <strong>de</strong> Roma.<br />
Como homem, sempre o admirei como gran<strong>de</strong> amigo dos seus colegas;<br />
testemunhava uma <strong>de</strong>dicação sincera e fraterna que sabia esten<strong>de</strong>r a todo o<br />
presbitério. Era verda<strong>de</strong>iramente colega, amigo e irmão.<br />
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