Vibrante apelo de D. António Marto - Diocese Leiria-Fátima
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. história .<br />
D. Frei Patrício da Silva<br />
Car<strong>de</strong>al leiriense,<br />
Patriarca <strong>de</strong> Lisboa<br />
Por Joaquim Santos<br />
Está finalmente disponível<br />
para o gran<strong>de</strong> público a biografia<br />
<strong>de</strong> uma figura <strong>de</strong> leiriense<br />
ilustre, praticamente <strong>de</strong>sconhecida<br />
das gerações actuais.<br />
Trata-se do Car<strong>de</strong>al Patriarca<br />
D. Frei Patrício da Silva, da<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Santo Agostinho,<br />
nascido a 15 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong><br />
1756, nos Pinheiros (Marrazes),<br />
e falecido a 3 <strong>de</strong> Janeiro<br />
<strong>de</strong> 1840, em Lisboa, com 83<br />
anos.<br />
É autor <strong>de</strong>sta biografia<br />
o Eng. Ricardo Charters<br />
d’Azevedo, também ele um<br />
ilustre <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> leirienses,<br />
com fortes ligações familiares<br />
à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e<br />
região envolvente. D. Patrício<br />
é seu 6.º tio-avô, um parente<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> peso no seu tempo,<br />
apesar das vicissitu<strong>de</strong>s por que<br />
passou o país na primeira meta<strong>de</strong><br />
do século XIX, das invasões<br />
francesas às guerras liberais.<br />
Retrato do Car<strong>de</strong>al Patriarca <strong>de</strong> Lisboa, existente no<br />
Arquivo da Torre do Tombo, com a seguinte inscrição<br />
«D. Fr. Patrício da Silva, da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Santo Agostinho,<br />
Doutor em Teologia, lente da mesma faculda<strong>de</strong><br />
na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra, Deputado da Junta do<br />
Melhoramento das Or<strong>de</strong>ns Regulares, pregador régio<br />
e da Sereníssima Casa do Infantado, sócio da Real<br />
Aca<strong>de</strong>mia das Ciências <strong>de</strong> Lisboa, eleito Bispo <strong>de</strong><br />
Castelo-Branco em 13 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1818, Arcebispo<br />
<strong>de</strong> Évora em 3 do mesmo mês <strong>de</strong> 1819, sagrado na<br />
igreja <strong>de</strong>ste convento <strong>de</strong> N. Senhora da Graça em<br />
30 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1820, Car<strong>de</strong>al Presbítero da Santa<br />
Igreja Romana, do Conselho <strong>de</strong> Estado, Ministro e<br />
Secretário <strong>de</strong> Estado dos Negócios Eclesiásticos e da<br />
Justiça, <strong>de</strong> que passou a Regedor das Justiças da Casa<br />
da Suplicação» . (Foto: Cortesia da Direcção Geral<br />
dos Arquivos - Torre do Tombo.)<br />
Reflexões<br />
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