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Vibrante apelo de D. António Marto - Diocese Leiria-Fátima

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. história .<br />

as al<strong>de</strong>as <strong>de</strong> Sameriz, Melgaço, Pin<strong>de</strong>llo e outras em Traz os Montes a<br />

21 <strong>de</strong> Mayo <strong>de</strong> 1438. Cazou com D. Mor Fernan<strong>de</strong>z <strong>de</strong> Souza filha <strong>de</strong><br />

Fernando Affonso <strong>de</strong> Souza vassallo do dito Rey morador em Evora<br />

como consta da mesma comfirmação (…).” (Felgueiras Gaio, Nobiliário<br />

das Famílias <strong>de</strong> Portugal, Vol. VII, p. 15, Macedos, § 5).<br />

9) 1433 JANEIRO, 5, Almeirim — O rei D. Duarte confirma a Diogo<br />

Gonçalves <strong>de</strong> Macedo, “criado do muy uirtuoso Rey meu senhor e<br />

padre cuja alma Deus aia”, as doações que haviam sido feitas a seu<br />

pai, Martim Gonçalves <strong>de</strong> Macedo, <strong>de</strong> 300 libras nas dízimas e portagens<br />

<strong>de</strong> Bragança (1385, Maio, 27) e <strong>de</strong> 200 libras na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Évora<br />

(1425, Junho, 16). (Chancelarias Portuguesas, D. Duarte, Volume I,<br />

Tomo 1, doc. 55).<br />

10) 1433 FEVEREIRO, 2 — “Hua escriptura que fez a mulher <strong>de</strong>ste<br />

Martim Gonçalvez sendo ja viuva no lugar <strong>de</strong> Sanseriz a João …… e<br />

sua mulher Maria Affonso, em 2 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1433, foi tabeliam<br />

João Annes, se acha que foi cazado com Catarina Annes chamada<br />

a…).” (Felgueiras Gaio, Nobiliário <strong>de</strong> Famílias <strong>de</strong> Portugal, Vol. VII,<br />

p. 10, Macedos, § 1º, Nº 8).<br />

Os dados expostos permitem verificar que Martim Gonçalves <strong>de</strong> Macedo,<br />

escu<strong>de</strong>iro, ainda por 1392, e vassalo da casa <strong>de</strong> D. João I, já em 1400, beneficiou<br />

<strong>de</strong> dações e benefícios régios sobretudo nos anos mais próximos à<br />

Batalha Real, tendo efectivas ligações a Trás-os-Montes. Martim Gonçalves<br />

<strong>de</strong> Macedo terá falecido cerca <strong>de</strong> 1425, uma vez que, neste ano, a Coroa confirma<br />

a seu filho, Diogo Gonçalves, a sucessão nos direitos usufruídos por seu<br />

pai. Em 1433, vivia ainda a sua viúva Catarina Eanes <strong>de</strong> Sousa.<br />

A tumulação <strong>de</strong> Martim Gonçalves <strong>de</strong> Macedo junto à entrada da Capela<br />

do Fundador, no Mosteiro <strong>de</strong> Santa Maria da Vitória, terá sucedido pouco<br />

<strong>de</strong>pois. Como se sabe, por 1426, a Capela ainda se encontrava em obras <strong>de</strong><br />

edificação. Seria inaugurada, em 14 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1434, na presença da família<br />

real, ocasião em que para ela foram trasladados solenemente, transferidos<br />

dos sarcófagos situados junto à capela-mor da igreja dominicana, os corpos<br />

<strong>de</strong> D. João I e <strong>de</strong> D. Filipa <strong>de</strong> Lencastre.<br />

Por essa época ou pouco <strong>de</strong>pois, cremos, ter-se-á prestado a justa homenagem<br />

a Martim Gonçalves <strong>de</strong> Macedo, sem qualquer contrarieda<strong>de</strong>, aliás,<br />

para com a <strong>de</strong>cisão do Rei da Boa Memória que proibia o sepultamento <strong>de</strong><br />

quem quer que fosse na capela-mor da igreja, reservando aos seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes<br />

a Capela do Fundador.<br />

Reflexões<br />

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