A disciplina Ciências no Ensino Fundamental II - Fernando Santiago ...
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constam seus referenciais teóricos; relatórios sobre exposições infantis, em<br />
1949, 1950, 1951 e 1952, sendo deste último a<strong>no</strong> a exposição de desenhos<br />
infantis paranaenses premiados na Dinamarca; depoimentos de Erasmo Pilotto,<br />
quando Secretário, sobre o trabalho de Emma Koch, na Secretaria de Estado<br />
de Educação e Cultura do Paraná; projeto de educação artística infantil da<br />
Secretaria; documentos da Secretaria sobre o trabalho da professora entre<br />
1949 e 1952; documentos profissionais posteriores a 1952, na Escola Maria<br />
Montessori, <strong>no</strong> Colégio Estadual do Paraná e <strong>no</strong> Colégio Sion. Constam, também,<br />
documentos particulares referentes à naturalização, a diplomas em Artes<br />
Plásticas e Didática Superior, aos artigos publicados na revista <strong>no</strong>rte-americana<br />
“School Arts” e sobre a atuação da professora, <strong>no</strong> Rio Grande do Sul. Ainda,<br />
entrevistas de Emma Koch e seu marido Ricardo Koch, ambos artistas<br />
educadores, realizadas pela jornalista Beatriz Araújo.<br />
Documentos oficiais, como Mensagens do Governador Moysés Lupion,<br />
entre os a<strong>no</strong>s de 1947 e 1950, anteprojeto de Lei Orgânica da Educação, de<br />
1949, elaborado por Erasmo Pilotto, publicações sobre o Curso Primário, Boletins<br />
da Secretaria de Educação e o material bibliográfico levantado e selecionado<br />
para este estudo constituíram fontes elucidativas da atuação dessa artista<br />
professora na rede oficial de ensi<strong>no</strong>, <strong>no</strong> Paraná.<br />
Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado, que abordam pesquisas<br />
sobre arte e educação, foram também alvo de estudos, uma vez que a maioria<br />
delas tor<strong>no</strong>u-se fonte elucidativa sobre o tema a ser discorrido.<br />
A construção da aprendizagem <strong>no</strong> tempo<br />
O avanço da ciência e da tec<strong>no</strong>logia, <strong>no</strong> período da Idade Moderna,<br />
permitiu o desenvolvimento de <strong>no</strong>vas concepções e práticas educacionais, diante<br />
das possibilidades de uma aprendizagem construtiva e crítica que, aos poucos,<br />
foram tomando corpo <strong>no</strong>s procedimentos cotidia<strong>no</strong>s da escola.<br />
A retomada do pensamento grego e roma<strong>no</strong>, levando à <strong>no</strong>va concepção<br />
da personalidade humana, deu o fundamento pedagógico que os educadores<br />
humanistas do século XVI buscaram enfatizar <strong>no</strong> trabalho educativo dispensado<br />
à criança. Vitori<strong>no</strong> de Feltre, na Itália, Michel Montaigne e Rabelais, na França,<br />
Irmãos da Vida Comum, na Alemanha, e outros mais, lançaram os alicerces<br />
para a construção de uma <strong>no</strong>va realidade educacional, na qual as atenções<br />
concentraram-se <strong>no</strong> desenvolvimento da mente e da criatividade, na fase mais<br />
importante da vida do ser huma<strong>no</strong>, a fase infantil.<br />
As idéias realistas de Comenius, <strong>no</strong> século XV<strong>II</strong>, repousando na fé da<br />
capacidade de todos os seres huma<strong>no</strong>s, buscaram, em sua analogia entre o<br />
desenvolvimento da natureza e o desenvolvimento do ser huma<strong>no</strong>, estabelecer<br />
PLURES - Humanidades, Ribeirão Preto, n.12 - 2009 55