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Cura kahuna

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ampla categoria os <strong>kahuna</strong>s reconhecem formas-pensamento, manifestações de campos de energia, aparições<br />

complexas como personalidades separadas, efeitos extremos de sensibilidade telepática ou clarividência, o<br />

equivalente a anjos, bem como “idéias em ação”. Nos relatos ou lendas populares, a filosofia <strong>kahuna</strong> não inclui<br />

a idéia de demônios reais, diabos ou espíritos errantes da morte. Eles são vistos como formas-pensamento<br />

criadas consciente ou inconscientemente, ou manifestações de complexos negativos. Todavia, um <strong>kahuna</strong> pode<br />

agir como se essas coisas realmente existissem, quando tratando uma pessoa que sinceramente acredite nisso.<br />

CRENÇAS E REALIDADE<br />

Para os <strong>kahuna</strong>s, a crença é a base fundamental da experiência de qualquer realidade. A idéia é de que<br />

nossa experiência é condicionada pelo que nós acreditamos, e nós somente podemos experimentar o que<br />

acreditamos ser possível em algum nível de consciência. Quanto mais firmemente nós acreditamos em algo,<br />

mais profundamente isso afeta nossa experiência. Obviamente, a principal tarefa do curador <strong>kahuna</strong> é ajudar<br />

as pessoas a mudar suas crenças de não-saudáveis para saudáveis.<br />

As crenças que as pessoas alimentam podem ser divididas em três tipos, todos mantidos ao mesmo<br />

tempo. O primeiro é a concepção (paulele), um estado de crença no qual não há dúvidas de qualquer tipo e<br />

a experiência é consistente com o que se acredita. O segundo é atitude (kuana), crenças que alojam dúvidas<br />

mas que são tão habituais que continuam a influenciar a experiência. E o terceiro é opinião (mana’o), uma<br />

crença que é facilmente mudada à luz de novos conhecimentos. Em contraste, somente novos conhecimentos<br />

que contradigam concepções e atitudes raramente produzirão mudanças. Eu vou entrar nessas crenças e seus<br />

efeitos sobre a saúde mais a fundo no capítulo corpo/mente.<br />

Você cria sua própria realidade por suas crenças, dizem os <strong>kahuna</strong>s, e os tipos de realidade que cria<br />

podem também ser classificados dentro dessas categorias. Os psicólogos ocidentais estão familiarizados com<br />

o que é chamado de realidade subjetiva e objetiva. A isto, os <strong>kahuna</strong>s adicionaram uma terceira, que eu irei<br />

chamar de realidade projetada.<br />

Realidade subjetiva é pono’i, uma palavra que se refere a um senso pessoal sobre o que é certo,<br />

apropriado, bom, moral, correto, bem sucedido, útil, etc. Esta é a realidade do julgamento, e uma das que tem<br />

maior efeito na saúde e felicidade. Por exemplo, na minha realidade pessoal, caminhadas (fazer trilhas) é uma<br />

atividade positiva e benéfica, mas na realidade pessoal de minha esposa isso é negativo e doloroso. Esta não é<br />

simplesmente uma diferença de opinião; é uma diferença na experiência subjetiva.<br />

A próxima é a realidade objetiva, ou como eu prefiro chamá-la, realidade comum. A palavra para isto<br />

é oia’i’o, a qual significa conteúdo e fatos, e se refere ao modo como as coisas parecem ser sem levar em<br />

consideração as atitudes e opiniões. Esta é a realidade da aparência e da interpretação, da tecnologia e dos<br />

feitos práticos com o mundo material. Os “fatos” do seu ambiente imediato permitem que você coma, respire,<br />

trabalhe, brinque e interaja com os outros, e esta é a realidade de oia’i’. Esta realidade é mais facilmente<br />

mudada através da reinterpretação dos fatos, como muitas vezes acontece com os inventores.<br />

O terceiro tipo de realidade é maoli, a qual tem significado de “combinar a vibração”. Esta é a realidade<br />

que começa como subjetiva e se torna objetiva através de contínua projeção mental. Esta é a realidade que<br />

você cria ou divide no propósito de criação, trazendo seu desejo do nível de uma idéia ou imagem para o nível<br />

da experiência física. Isto não é algo estranho que somente adeptos podem fazer depois de longos anos de<br />

disciplina. Você faz o tempo todo quando planeja e alcança um projeto. Virtualmente o mesmo processo pode<br />

ser usado para trazer uma cura. Os <strong>kahuna</strong>s não vêem a realidade como algo afastado ou externo a nós mesmos,<br />

mas tratam tudo como parte e parcela de um estado psicológico. O potencial que nós temos é enfatizado pelo<br />

fato de que maoli pode também ser traduzido como “um estado de prazer”.<br />

VIDA E MORTE<br />

A palavra havaiana para vida é ola e a mesma palavra é usada para “um pensamento de suporte ou<br />

rendimento, para saúde ou cura, boa existência, bem estar, segurança, salvação, uma vida longa”, e outros<br />

significados semelhantes. As raízes têm um significado básico de emissão ou recebimento de luz, e os <strong>kahuna</strong>s<br />

usam a luz como símbolo tanto de energia como percepção. Uma idéia fundamental por trás disso é que a saúde,<br />

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