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Cura kahuna

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eceber percepções e transmiti-las à mente consciente, armazenar memórias; gerar, guardar, distribuir e<br />

transmitir energia, e seguir ordens. De fato, todas as funções desta parte da mente podem ser condensadas na<br />

última frase. Acima de tudo, como um bom servidor ou um computador, ela segue ordens. Ku responde a dois<br />

tipos de “programação”: instinto e hábito. Instinto, como definido aqui, se refere a todas as chamadas funções<br />

involuntárias do corpo como o crescimento, desenvolvimento, manutenção, e percepção ou transmissão sensorial<br />

ou “extra” sensorial. A idéia <strong>kahuna</strong> é que elas são programadas dentro de Ku pelo deus-pessoal (amakua) na<br />

época da concepção. Deste ponto de vista, a molécula de DNA seria uma expressão da programação e não<br />

uma causa. O hábito inclui todo comportamento programado dentro de Ku diretamente ou indiretamente, pela<br />

mente consciente (Lono). É um comportamento aprendido, como oposto do instintivo. Programação direta<br />

pode envolver a aplicação da vontade de Lono, como ao aprender a dirigir um carro; e programação indireta<br />

pode envolver aprendizado permitido, como a aceitação e incorporação do medo paterno de cobras, ou da<br />

chamada predisposição hereditária dirigida a um certo tipo de doença.<br />

Nenhuma das acima citadas parece ter sérias chances com as novas psicologias; Maltz e Assagioli dão<br />

descrições muito similares deste aspecto da mente.<br />

A compulsão direcionada à formação e manutenção dos hábitos é a maior característica de Ku. Sem esta<br />

compulsão você não poderia sobreviver, porque não seria apto a aprender e reter as técnicas de sobrevivência.<br />

De qualquer forma, hábitos podem inibir ou encorajar o crescimento e desenvolvimento da mente e do corpo;<br />

dependendo da sua natureza. Este fato forma a base das técnicas de modificação comportamental, embora os<br />

<strong>kahuna</strong>s não concordem com a visão comportamentalista de que pensamentos podem ser explicados em termos<br />

de comportamento muscular implícito. Em vez disso, eles têm a visão de que todos os hábitos são mentais,<br />

e que respostas físicas são o resultado. Mesmo Maltz, descrevendo felicidade como um hábito mental, está<br />

realmente falando sobre hábitos emocionais. Para os <strong>kahuna</strong>s, a distinção entre hábitos mentais, emocionais e<br />

físicos é importante, mas ela não é vista assim na psicologia ocidental moderna.<br />

Continuando com a analogia do computador, nos termos <strong>kahuna</strong> pode ser dito que um programa<br />

corresponde à crença ou um grupo de crenças, e que um hábito é a trilha do programa, ou o que conduz<br />

uma crença. Todos os hábitos são baseados em uma ou mais crenças. Por um processo cooperativo entre a<br />

mente consciente e a subconsciente, várias crenças e hábitos estão organizados dentro de uma gestalt que se<br />

torna uma personalidade individual. Como mencionado, o aspecto Lono tem a capacidade de examinar estas<br />

crenças e mudá-las, através do engajamento e cooperação de Ku e de Amakua (Eu Superior) mudando hábitos,<br />

personalidade e circunstâncias.<br />

O CORPO (Kino)<br />

O corpo físico, Kino, é concebido pelos <strong>kahuna</strong>s como uma forma-pensamento intensamente energizada.<br />

Isto fica evidente nas raízes da própria palavra:<br />

Ki- emitir, um pacote (de pensamentos), força<br />

Ki’i- imagem<br />

Kia- concentrar o pensamento<br />

Ino- muito, intensamente<br />

No’o- pensamento<br />

O corpo é organizado para ser uma idéia do Eu Superior expressa na forma física, modificado pelas<br />

crenças da mente e mantido pelo corpo-mente ou subconsciente. Ele é uma expressão do self, como uma<br />

pintura ou escultura é a expressão de um artista. O corpo é tanto um meio de projeção de idéias no mundo físico<br />

quanto um instrumento de feedback ideal para experimentar os efeitos dessas idéias. Seu estado de saúde,<br />

desenvolvimento físico, temperamento e sentimentos são todos expressões de idéias, e sujeitos a alterações<br />

por uma mudança no seu pensamento consciente. O conceito de corpo como uma forma-pensamento é bem<br />

esotérico, comparado com o pensamento psicológico moderno. Este último tende a tratar o corpo como uma<br />

entidade puramente material sujeita aos efeitos do pensamento, mas certamente não como sendo um efeito<br />

do pensamento. Assagioli, que fecha com o pensamento <strong>kahuna</strong> em muitos modos, considera o corpo em<br />

termos mecânicos. Ele ensina que o paciente deve se des-identificar com seu corpo e enfatiza que “ele é só um<br />

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