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Cura kahuna

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instrumento”. Seu propósito é permitir ao paciente ou sujeito tornar-se perceptivo de si mesmo como um centro<br />

de consciência e se libertar da experiência interpretada somente em termos de sensações físicas e comportamento.<br />

WK tem opinião de que, mesmo que o procedimento possa ter efeitos benéficos temporariamente, ele engendra<br />

um falso senso de separação que pode inibir a obtenção de domínio sobre as funções corporais e diminuir o<br />

senso de responsabilidade pelo comportamento corporal. Como ele coloca: “É claro que você não precisa<br />

identificar-se somente com seu corpo; você é muito mais do que seu corpo. Mas ele é sua criação e este é o<br />

porque ele responde aos seus pensamentos”.<br />

Relacionado ao corpo está o conceiro do corpo etérico (aka). Aqui nós ficamos muito longe do centro<br />

da psicologia moderna e direto em suas bordas externas. Brevemente, o corpo aka é algo como um corpo<br />

invisível, duplicado, no mesmo espaço do corpo físico, e provendo o padrão essencial ao redor do qual o<br />

corpo físico é formado. O Kino Aka pode ser considerado como a forma-pensamento básica do Eu Superior<br />

(amakua), um tipo de projeto. A tendência natural do corpo-mente (Ku) é seguir este padrão, mas ele também<br />

tenta seguir o padrão da mente consciente (Lono), como representante das crenças aprendidas. Distorção, isto<br />

é, doença, resulta quando as idéias de Lono são diferentes e intensas o bastante para conflitar com o padrão<br />

básico. Os <strong>kahuna</strong>s sentem que este é o porquê da existência deste padrão etérico básico que cura o corpo, pois<br />

sem semelhante padrão geral não haveria um guia para Ku fazer reparos. Eu tenho sido incapaz de encontrar<br />

qualquer coisa plausível na psicologia moderna ou na literatura médica relacionado aos meios pelos quais o<br />

corpo sabe como retornar ao estado de saúde.<br />

FLUXO BIOLÓGICO DE ENERGIA<br />

Os <strong>kahuna</strong>s dizem que o meio pelo qual a mente afeta a matéria é mana, a força vital. Em termos de<br />

corpo físico, esta energia se manifesta tanto como um fluxo ou corrente, quanto como um campo. Uma analogia<br />

grosseira é a de uma corrente elétrica e o campo magnético que a envolve. O conhecimento das propriedades<br />

elétricas do corpo é considerado pelos <strong>kahuna</strong>s como sub-produto da corrente e campo de mana. A principal<br />

fonte desta energia é o Eu Superior, que a provê de uma maneira inexplicável em termos estritamente físicos.<br />

A melhor analogia que eu posso fazer é a de “um buraco branco” no centro de seu ser através do qual a<br />

energia vem jorrando de um outro universo. Há também uma interação com campos e correntes do ambiente,<br />

primariamente através do que é comumente chamado de chakras na filosofia Yoga, ou pontos de acupuntura<br />

dos curadores chineses. Os pontos principais de interação ou intercâmbio são aqueles localizados ao longo da<br />

linha que percorre do períneo pela frente, e por trás do corpo até a fontanela, bem como outros nas mãos e pés.<br />

Adicionalmente, a força vital ou mana é absorvida do ambiente através da respiração e alimentação. Técnicas<br />

de aumento de seu suprimento de mana além do normal (acumulando uma “sobrecarga” como Long disse) são<br />

similares a outras abordagens encontradas no mundo, em outras palavras, respiração e exercícios especiais,<br />

alimentação de comidas e bebidas especiais, vizualização, o uso de geradores de mana naturais ou feitos<br />

pelo homem como cristais e pirâmides, e o estímulo de pontos de intercâmbio. Também usada é a geração<br />

consciente de emoção.<br />

A psicologia e medicina ocidentais parecem estar tendo um crescente interesse no conceito acima, e<br />

aumentando as pesquisas em andamento. No entanto, esse interesse não é realmente novo. Josef Breuer, um<br />

colega de Freud, escreveu longamente sobre “excitação tônica”, a transmissão de energia física através do<br />

sistema nervoso de modo comparável ao fluxo de eletricidade através de um fio. Wilhelm Reich, um outro<br />

colega de Freud, tinha o conceito da energia psíquica dentro do domínio da física, uma força mensurável. Suas<br />

pesquisas extensivas da “energia orgônica”, como ele chamava essa força, resultaram em instrumentos de cura<br />

(banidos para uso humano pelo FDA) e também levaram ao que hoje é chamado “terapia bioenergética”. Reich<br />

definitivamente reconheceu a ligação entre bioenergia (mana) e doença. Como ele disse de um paciente:<br />

Seu medo de movimentar sua nuca existia bem antes do colapso da vértebra. Sem dúvida, sua maneira<br />

de sustentar a cabeça e nuca era somente parte de uma atitude biopsíquica geral que nós tivemos que entender<br />

não como o resultado mas como a causa de seu câncer.<br />

Aparentemente, no entanto, Reich nunca chegou ao ponto de ver as crenças como a causa das emoções,<br />

ou no mínimo não diretamente. Reich listou doze propriedades da energia orgônica que nós também podemos<br />

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