25.12.2014 Views

Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de ...

Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de ...

Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Diretrizes</strong> <strong>Nacionais</strong> <strong>para</strong> a <strong>Prevenção</strong> e <strong>Controle</strong> <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> Dengue<br />

7. Financiamento dos planos <strong>de</strong> prevenção<br />

e controle <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue<br />

O financiamento das ações <strong>para</strong> enfrentamento e redução do impacto da <strong>de</strong>ngue sobre a saú<strong>de</strong> da<br />

população é realizado por diferentes fontes <strong>de</strong> recursos, <strong>de</strong> forma solidária entre as três esferas <strong>de</strong> gestão<br />

do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e mesmo <strong>de</strong> forma intersetorial.<br />

Compreen<strong>de</strong>ndo a complexida<strong>de</strong> que envolve o enfrentamento <strong>de</strong> um problema com <strong>de</strong>terminantes<br />

intersetoriais e multicausal como a <strong>de</strong>ngue, o Ministério da Saú<strong>de</strong> alterou, a partir da competência<br />

outubro/2008, os valores referentes ao Teto Financeiro <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> 642 municípios consi<strong>de</strong>rados<br />

prioritários em todas as UF do país, incluindo o DF, com ratificação das respectivas Comissões<br />

Interinstitucionais Bipartites (CIB) acerca dos municípios contemplados. Além dos recursos do<br />

teto, mantém a aquisição e distribuição dos inseticidas, kits diagnósticos e <strong>de</strong>terminados equipamentos<br />

utilizados no controle da <strong>de</strong>ngue.<br />

No entanto, mesmo com a existência dos recursos específicos relacionados, aos quais se somam<br />

também recursos <strong>de</strong> origem estadual e municipal, é necessário reconhecer a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong><br />

financiamento que subsidiam o enfrentamento <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública, on<strong>de</strong><br />

se insere a <strong>de</strong>ngue.<br />

Isso significa reconhecer, por exemplo, que as ações executadas na Atenção Primária em Saú<strong>de</strong> financiadas<br />

pelos recursos fixos e variáveis do Piso <strong>de</strong> Atenção Básica, relacionam-se diretamente com a<br />

prevenção e o controle da <strong>de</strong>ngue; que as ações <strong>de</strong> vigilância ambiental, <strong>de</strong> vigilância epi<strong>de</strong>miológica e<br />

<strong>de</strong> controle vetorial, financiadas pelos recursos do TFVS, contribuem <strong>para</strong> a prevenção e o controle do<br />

problema; que as ações assistenciais e <strong>de</strong> apoio ao diagnóstico, financiadas pelos recursos do Finlacen,<br />

da média e alta complexida<strong>de</strong>, custeiam as ações <strong>de</strong> atendimento às pessoas acometidas pela doença;<br />

que as ações <strong>de</strong> mobilização social e as <strong>de</strong> comunicação, seja por meio <strong>de</strong> campanhas nacionais ou<br />

mídias locais, contribuem significativamente na prevenção da doença; que as ações <strong>de</strong> capacitação e<br />

educação permanente qualificam os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>para</strong> o a<strong>de</strong>quado manejo do problema. A<br />

todos esses componentes fe<strong>de</strong>rais, soma-se a importante contrapartida financeira <strong>de</strong> estados e municípios,<br />

que viabilizam especialmente a presença da força <strong>de</strong> trabalho responsável pelo <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das ações <strong>de</strong> prevenção, controle e assistência.<br />

As ações a serem implementadas a partir <strong>de</strong>stas diretrizes nacionais <strong>de</strong>vem, portanto, ser financiadas<br />

com recursos fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais <strong>de</strong> diferentes fontes orçamentárias, que se aplicam<br />

a uma abordagem integral <strong>de</strong> enfrentamento do problema, abrangendo ações <strong>de</strong> prevenção, controle,<br />

diagnóstico e tratamento.<br />

Se por um lado existe o reconhecimento da diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fontes que <strong>de</strong>vem compor o financiamento<br />

<strong>de</strong>ssas ações, por outro os gestores das três esferas <strong>de</strong> governo constatam a situação <strong>de</strong><br />

subfinanciamento do setor e, neste caso, especificamente das ações que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m dos recursos do<br />

Teto Financeiro <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>. O teto, somado às contrapartidas estaduais e municipais,<br />

é insuficiente perante o conjunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas da vigilância, sejam as <strong>de</strong> proteção individual ou <strong>de</strong><br />

proteção coletiva. Assim, os gestores, na oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pactuação <strong>de</strong>ssas diretrizes, manifestam o<br />

compromisso com o aperfeiçoamento e ampliação das ações, visando a mais e melhores resultados,<br />

bem como a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliar os esforços <strong>para</strong> rever os mecanismos e elevar os valores <strong>de</strong><br />

financiamento da vigilância em saú<strong>de</strong>.<br />

MS • Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong><br />

103

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!