Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de ...
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<strong>Diretrizes</strong> <strong>Nacionais</strong> <strong>para</strong> a <strong>Prevenção</strong> e <strong>Controle</strong> <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> Dengue<br />
5.3.2. Ativida<strong>de</strong>s preconizadas<br />
As seguintes ativida<strong>de</strong>s são preconizadas <strong>para</strong> avaliar e controlar a situação vetorial nos estratos<br />
<strong>de</strong>scritos.<br />
Estrato I – Municípios infestados (em períodos epidêmicos e não epidêmicos)<br />
• Pesquisa larvária amostral, bimestral ou quatro levantamentos rápidos <strong>de</strong> índices entomológicos<br />
(LIRAa) ao ano.<br />
• Visita domiciliar bimestral em 100% dos imóveis.<br />
• Pesquisa larvária nos pontos estratégicos, em ciclos quinzenais, com tratamento focal e/ou residual,<br />
com periodicida<strong>de</strong> mensal <strong>para</strong> o tratamento residual.<br />
• Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> educação e comunicação, com vistas à prevenção e controle da <strong>de</strong>ngue pela população.<br />
• Articulação com órgãos municipais <strong>de</strong> limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e a<br />
<strong>de</strong>stinação a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> resíduos sólidos.<br />
• Articulação com outros órgãos municipais governamentais e entida<strong>de</strong>s não governamentais, tendo<br />
em vista a atuação intersetorial.<br />
• Realização do bloqueio da transmissão, quando necessário.<br />
Estrato II – Municípios não infestados<br />
• Pesquisa entomológica, preferencialmente com ovitrampas ou larvitrampas, em ciclos semanais.<br />
Alternativamente, realizar o levantamento <strong>de</strong> índice.<br />
• Pesquisa larvária em pontos estratégicos (PE), em ciclos quinzenais, com tratamento focal e/ou<br />
residual, quando indicado tecnicamente.<br />
• Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> educação e comunicação, com vistas à prevenção e controle da <strong>de</strong>ngue pela população.<br />
• Delimitação <strong>de</strong> focos, quando for <strong>de</strong>tectada esporadicamente a presença do vetor em PE, armadilhas<br />
ou em função do resultado <strong>de</strong> pesquisa vetorial especial (PVE). Na persistência <strong>de</strong><br />
focos, com a comprovação <strong>de</strong> domiciliação do vetor, o município passa a ser consi<strong>de</strong>rado como<br />
infestado (Estrato I).<br />
• Levantamento <strong>de</strong> índice amostral em ciclos quadrimestrais.<br />
Consi<strong>de</strong>rando os preceitos <strong>de</strong> responsabilização e vínculo estabelecidos pelas Equipes <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da<br />
Família (ESF) com sua área <strong>de</strong> atuação, o gestor po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve rever os parâmetros <strong>de</strong>finidos <strong>para</strong> o<br />
Agente <strong>de</strong> <strong>Controle</strong> <strong>de</strong> En<strong>de</strong>mias (ACE), consi<strong>de</strong>rando como domicílios visitados aqueles que tiveram<br />
a presença do Agente Comunitário <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (ACS), <strong>de</strong> acordo com sua realida<strong>de</strong> e organização dos<br />
serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
5.3.3. Métodos <strong>de</strong> controle vetorial<br />
Período não epidêmico – ações <strong>de</strong> rotina<br />
Vários métodos <strong>de</strong> controle do Ae<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser utilizados rotineiramente. Alguns <strong>de</strong>les são executados<br />
no domicílio pelo morador e, complementarmente, pelo ACE ou ACS.<br />
54<br />
Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong> • MS