Descarregue o Livro do Curso a partir daqui - Departamento de ...
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Tabela 1. Tamanho <strong>do</strong> grão em rochas ígneas<br />
Tamanho <strong>do</strong> grão<br />
Rochas faneríticas Rochas microfaneríticas Rochas afaníticas<br />
Observa-se o grão à vista<br />
<strong>de</strong>sarmada:<br />
- gr. muito grosseiro: > 30mm<br />
- gr. grosseiro: 5 – 30mm<br />
- gr. médio: 2 – 5mm<br />
-gr. fino: < 2mm<br />
Observa-se o grão mas há<br />
minerais que não se<br />
conseguem i<strong>de</strong>ntificar <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />
ao reduzi<strong>do</strong> tamanho<br />
Há <strong>do</strong>mínio em que não se<br />
consegue observar o grão.<br />
O termo rochas microfaneríticas nem sempre é utiliza<strong>do</strong>. Alguns geólogos só utilizam<br />
as <strong>de</strong>signações rochas faneríticas ou afaníticas.<br />
Utilizan<strong>do</strong> este critério os alunos po<strong>de</strong>m facilmente separar as amostras em função <strong>do</strong><br />
tipo <strong>de</strong> tamanho e discutir sobre o seu mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> ocorrência, isto é, se são rochas<br />
plutónicas (r. faneríticas e algumas microfaneríticas), vulcânicas (rochas afaníticas) ou<br />
hipabisais (rochas microfaneríticas). É <strong>de</strong> esperar que numa primeira fase separem as<br />
rochas faneríticas das rochas vulcânicas. Numa segunda fase po<strong>de</strong>mos pedir para<br />
separarem as rochas faneríticas em função <strong>do</strong>s diferentes tamanhos <strong>de</strong> grão (grão muito<br />
grosseiro a fino)<br />
Aproveitar para relacionar com a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> arrefecimento <strong>do</strong> magma e a nucleação<br />
e crescimentos <strong>do</strong>s minerais.<br />
• Relação entre constituintes (tipo <strong>de</strong> textura)<br />
Um outro tipo <strong>de</strong> exercício que po<strong>de</strong>mos pedir é que seleccionem amostras <strong>de</strong> rochas<br />
em que os diferentes minerais têm praticamente o mesmo tamanho (texturas<br />
equigranulares) <strong>de</strong> outras amostras em que o tamanho <strong>do</strong>s vários constituintes é<br />
diferente (texturas inequigranulares). Na tabela 2 temos uma classificação textural<br />
baseada nos diferentes tamanhos <strong>do</strong> grão a nível da rocha.<br />
Tabela 2. Tipo <strong>de</strong> texturas em rochas ígneas (relação tamanho entre constituintes)<br />
Rochas equigranulares<br />
Rochas inequigranulares<br />
Textura granular <strong>de</strong> grão grosseiro<br />
Textura granular <strong>de</strong> grão médio<br />
Textura granular <strong>de</strong> grão fino<br />
Textura pegmatítica<br />
Textura aplítica<br />
Textura vítrea<br />
Textura porfirói<strong>de</strong><br />
Textura porfirítica<br />
Textura vitrofírica<br />
Textura nodular<br />
Critério “mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> ocorrência”<br />
A utilização <strong>do</strong> critério “mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> ocorrência” da rocha está associa<strong>do</strong>/relaciona<strong>do</strong> com<br />
os diferentes aspectos texturais das rochas ígneas, pelo que constitui um excelente<br />
exercício relacionar o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> ocorrência com a textura da rocha. Quanto ao mo<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
ocorrência, as rochas ígneas po<strong>de</strong>m ser classificadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a tabela 3. Na tabela<br />
4 estão indicadas algumas rochas plutónicas e seus equivalentes vulcânicos