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Norte<br />
Foz <strong>do</strong><br />
Lima<br />
Microgeoformas alveolares <strong>de</strong> Ouriços<strong>do</strong>-mar<br />
Superfície embutida na vertente atlântica<br />
da serra <strong>de</strong> Sta Luzia<br />
Corre<strong>do</strong>res sobre charneiras <strong>de</strong> <strong>do</strong>bras <strong>de</strong><br />
quartzito <strong>do</strong> Or<strong>do</strong>vícico<br />
Sistema <strong>de</strong> ínsuas bem <strong>de</strong>senvolvidas no<br />
estuário <strong>do</strong> Lima<br />
Superfícies embutidas a 40 e 100 metros,<br />
e culminante a 150 metros.<br />
Darque-<br />
Anha<br />
Amorosa<br />
Fortim da<br />
Areosa<br />
Meio - Areosa<br />
Praia <strong>do</strong> Norte<br />
Estuário <strong>do</strong><br />
Lima<br />
Monte <strong>do</strong><br />
Galeão<br />
Foz <strong>do</strong> Ribeiro<br />
<strong>de</strong> Anha<br />
Praia da<br />
Amorosa<br />
Marmita <strong>de</strong> gigante <strong>do</strong> ribeiro <strong>de</strong> Anha<br />
Concavida<strong>de</strong>s em micaxisto<br />
quiastolítico, resulta<strong>do</strong> da coalescência<br />
<strong>de</strong> marmitas<br />
Campo <strong>de</strong> geoformas em cunha em<br />
micaxisto quiastolítico<br />
Estratigráfico<br />
Geoquímico<br />
Geomorfológico<br />
Estrutural<br />
Geomorfológico<br />
Geoquímico<br />
Geomorfológico<br />
Sedimentológico<br />
Geomorfológico<br />
Estrutural<br />
Geomorfológico<br />
Estrutural<br />
Estrutural<br />
Geoquímico<br />
Geomorfológico<br />
Estrutural<br />
3.1.1. Sector Gelfa-Cão<br />
Geossítio da Praia da Gelfa - Cavida<strong>de</strong>s alveolares <strong>de</strong> contacto. Estas estruturas são formadas por<br />
meteorização química em rochas graníticas, em resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> contacto com a Formação Areno-Pelítica<br />
<strong>de</strong> Cobertura (Fig. 3A, 3B e 3C). Este <strong>de</strong>pósito sedimentar apresenta uma fracção grosseira importante,<br />
essencialmente <strong>de</strong> seixos <strong>de</strong> quartzito, envolvida por uma matriz fina, essencialmente arenosa. A<br />
presença <strong>de</strong> minerais <strong>de</strong> argila na matriz <strong>do</strong> <strong>de</strong>pósito, cria um interface permanentemente húmi<strong>do</strong> entre<br />
a fracção grosseira e o substrato rochoso. Neste sector <strong>do</strong> litoral, as rochas aflorantes e que servem <strong>de</strong><br />
encosto à formação <strong>de</strong> cobertura são os granitói<strong>de</strong>s hercínicos, que se revelam instáveis <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong><br />
vista geoquímico em condições sub-aéreas e <strong>de</strong> superfície, com humida<strong>de</strong> permanente. Em contacto<br />
permanente com os clastos ro<strong>de</strong>a<strong>do</strong>s <strong>de</strong> matriz com conteú<strong>do</strong> em argila, ocorre a fossilização <strong>do</strong><br />
diâmetro <strong>do</strong> seixo, por meteorização química preferencial. Torna-se possível, mediante o conhecimento<br />
<strong>de</strong>ste processo geológico, reconstruir a paleocobertura da fracção grosseira da Formação Areno-<br />
Pelítica <strong>de</strong> Cobertura, uma vez que estas geoformas <strong>de</strong> pormenor continuam preservadas nas pare<strong>de</strong>s<br />
laterais <strong>do</strong>s granitói<strong>de</strong>s, mesmo após a erosão <strong>do</strong> <strong>de</strong>pósito. Estas estruturas alveolares são muito<br />
semelhantes a outras que se i<strong>de</strong>ntificam na costa, contu<strong>do</strong> provenientes <strong>de</strong> evolução por haloclastia.<br />
Diferenciam-se em relação aos alvéolos <strong>de</strong> contacto, por normalmente exibirem 1) secção assimétrica<br />
com exagero da meta<strong>de</strong> inferior; 2) concavida<strong>de</strong> assimétrica com formação <strong>de</strong> sulco na meta<strong>de</strong> inferior<br />
com acumulação <strong>de</strong> água; 3) tendência para coalescer com alvéolos adjacentes, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> formar<br />
estruturas intermédias, em trave e 4) <strong>de</strong>senvolvimento preferencial em pare<strong>de</strong>s laterais, raramente em<br />
posição horizontal. Os alvéolos <strong>de</strong> contacto, quan<strong>do</strong> exuma<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong>m favorecer a evolução por<br />
processos <strong>de</strong> haloclastia ou facilitar a instalação <strong>de</strong> organismos como bivalves, cracas ou ouriços-<strong>do</strong>mar.