Natal - Supermercado Moderno
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40 | <strong>Natal</strong> | <strong>Supermercado</strong> moderno • SETEMBRO 2011<br />
cenário<br />
risCo De Crise<br />
afetar o consumo<br />
é pequeno<br />
os ProDUTos QUe VÃo VenDer Mais na DaTa<br />
destilados<br />
Sidra e filtrados<br />
4%<br />
5%<br />
Outra boa notícia é que o aumento<br />
da renda e a queda no desemprego<br />
também vão ajudar o Brasil a<br />
enfrentar a crise internacional, que<br />
afeta a economia dos Estados Unidos<br />
e parte da Europa. “Isso significa<br />
que as vendas de fim de ano não<br />
serão prejudicadas por um colapso<br />
financeiro”, avalia José Góes, analista<br />
da consultoria Win Trade.<br />
O aumento das reservas internacionais,<br />
que já somam US$ 350<br />
bilhões, está na lista de recursos de<br />
que o País poderá lançar mão para<br />
manter a economia interna aquecida.<br />
Outra medida, já adotada pelo governo federal, é o<br />
programa Brasil Maior, que oferece incentivos, como<br />
a desoneração da folha de pagamento, para setores da<br />
economia com mão de obra intensiva. Segundo Góes,<br />
se a situação ficar muito feia, o governo também poderá<br />
pôr um fim ao ciclo de aperto monetário, até<br />
porque essa medida não tem surtido muito efeito sobre<br />
a inflação, que continua em patamares altos. Com<br />
isso, as taxas de juros ao consumidor, que em julho<br />
passaram de 46%, poderão cair, e o crédito subir.<br />
Alexandre Tombini, presidente do BC (Banco<br />
Central), até já anunciou que, caso necessário,<br />
bancos públicos, como Caixa Econômica Federal<br />
e Banco do Brasil, contam com capital suficiente<br />
para elevar o crédito à pessoa física e, assim, estimular<br />
o consumo.<br />
Se, apesar disso a economia nacional for afetada,<br />
o varejo alimentar deverá ser o menos prejudicado.<br />
Afinal, segundo Góes, a compra de alimentos e bebidas<br />
não requer crédito. “O setor que poderá<br />
amargar alguma retração é o de bens duráveis,<br />
porque, com medo do desemprego, as pessoas<br />
deverão evitar dívidas grandes e longas”, destaca.<br />
ConsUMiDor esTÁ<br />
confiante na economia<br />
* O AUmENtO É Em VOlUmE dE VENdAs E A BAsE dE cOmPARAÇÃO É O NAtAl dE 2010<br />
FONtEs: cEREsER, YOKI, dEmAIs INdÚstRIAs E tENdêNcIAs NIElsEN<br />
Vinhos e frisantes<br />
panetone<br />
agosto a dezembro<br />
refrigerantes<br />
novembro a dezembro<br />
Frutas secas<br />
cervejas<br />
novembro a dezembro<br />
Lentilha e Farofa<br />
azeite<br />
Suco pronto<br />
novembro a dezembro<br />
6%<br />
7% a 8%<br />
8% a 9%<br />
10%<br />
de 10% a 12%<br />
12%<br />
10% a 13%<br />
10% a 15%<br />
Diante do cenário positivo para as compras, os<br />
consumidores tendem a se manter otimistas. Em<br />
julho, o INC (Índice Nacional de Confiança) da<br />
Associação Comercial de São Paulo estava em<br />
147 pontos, ante 144 do mesmo período de 2010.<br />
O indicador varia de zero a 200 pontos, sendo<br />
que a pontuação acima de 100 mostra otimismo.<br />
O estudo também revela que mais da metade<br />
(52%) dos consumidores considera sua situação<br />
financeira boa.<br />
As turbulências, portanto, não ameaçam a<br />
ceia de final de ano, a troca de presentes, a autoindulgência.<br />
Ao contrário. Por isso, as vendas<br />
continuarão enchendo os cofres do varejo, ainda<br />
que em patamar inferior ao de 2010. Aproveite<br />
e feliz <strong>Natal</strong>!