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ser estabelecidos a partir da caracterização probabilística das velocidades de vento da região, com<br />

tratamento para fenômenos meteorológicos severos, tais como, sistemas frontais, tempestades,<br />

tornados, furacões, etc”.<br />

Nas regiões do Brasil onde há registros de fenômenos meteorológicos severos, tais como a região<br />

oeste do Paraná e litorânea dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por exemplo, a<br />

estimação das velocidades de vento de projeto deve ser mais criteriosa e munida de fatores de<br />

segurança robustos, dada a particularidade do fenômeno, principalmente quando se trata de ventos<br />

de alta intensidade como tornados.<br />

Tratamento dos dados de vento – No tratamento dos dados de vento, geralmente se aplicam: o<br />

conceito da distribuição estatística de extremos de Gumbel no cálculo da intensidade do vento<br />

para um período de retorno correspondente, e para ajustar os valores espacialmente; e o método<br />

dos mínimos quadrados, que geralmente é mais conservador quando comparado ao método dos<br />

momentos ou da máxima verossimilhança.<br />

Para cada estação meteorológica de interesse do projeto, são levantados o número de anos de coleta<br />

de dados e a série das velocidades máximas anuais a partir dos registros contidos nos históricos de<br />

velocidade de vento. Em seguida, são calculados o valor médio das velocidades máximas anuais e<br />

o respectivo coeficiente de variação de cada série. Do histórico de velocidades de vento também<br />

podem ser estimados os fatores de rajada do vento para os períodos de integração da média de 3s<br />

e 30s referenciados ao período de integraçãode 10 minutos. Podem ser adotados valores típicos<br />

regionais para o fator de rajada (30 s / 10 min) somente quando não há dado suficiente nos históricos<br />

de velocidades para a estimação desse fator de rajada.<br />

Com os dados de vento das estações anemométricas e uma ferramenta computacional que trate e<br />

interpole esses dados, é possível gerar as isótacas da região, no entorno da linha de transmissão,<br />

para os períodos de retorno e de integração da média de interesse, que norteiam a estimação das<br />

velocidades de vento de projeto.<br />

Vários valores de velocidade de vento de projeto são extraídos dos estudos de vento. Cada valor<br />

de vento de projeto se aplica a uma avaliação específica no projeto básico e está parametrizado na<br />

forma abaixo.<br />

Onde:<br />

T - provável período de retorno do vento<br />

t - período de integração da média<br />

h - altura de referência da medição<br />

Vp (T; t;h;cat)<br />

cat - categoria do terreno (letra que indica o grau de rugosidade do terreno ao longo da<br />

linha, conforme Tabela 1 da NBR 5422[7.5])<br />

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO

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