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Image Sensor a bordo do satélite TRIMM – Tropical Rainfall Measuring Mission. Esse mapa<br />

informa valores de densidade de descargas atmosféricas (Ng).<br />

Os dados de descargas atmosféricas são imprescindíveis à avaliação da blindagem dos cabos<br />

para-raios sobre os condutores, nas estruturas da linha e na avaliação do desempenho da linha de<br />

transmissão para este fenômeno atmosférico. Essas avaliações fazem parte do estudo de coordenação<br />

de isolamento das estruturas.<br />

6.3. Escolha do Condutor<br />

No atual modelo de expansão do setor elétrico, o Planejamento — por meio dos relatórios que<br />

tratam da análise técnico-econômica das alternativas estudadas (R1) e/ou do detalhamento da<br />

alternativa de referência (R2) — indica uma configuração básica para o empreendimento a ser<br />

licitado pela ANEEL, com desempenhos mínimos e características especiais. É praxe constar do<br />

R2 vários estudos de dimensionamento em regime permanente ou transitório. No caso das linhas<br />

de transmissão, um desses estudos é o de otimização do condutor para a configuração básica do<br />

empreendimento.<br />

Entretanto, é permitido à TRANSMISSORA propor uma configuração alternativa à básica do<br />

empreendimento, desde que os desempenhos elétricos e mecânicos dessa nova configuração sejam<br />

iguais ou superiores aos da configuração básica. Dentro desse enfoque, permite-se ao empreendedor<br />

utilizar, na linha de transmissão, um condutor diferente do recomendado na configuração básica.<br />

Para tanto, é necessário constar do projeto básico todas as verificações e comprovações atinentes às<br />

metas de desempenho elétrico e mecânico do condutor.<br />

Uma das avaliações elétricas do condutor a constar do projeto básico, que diz respeito à emissão<br />

eletromagnética, é a de perda por efeito corona. O AT[7.1] diz que “a linha de transmissão, com seus<br />

cabos e acessórios, bem como as ferragens das cadeias de isoladores, não deve apresentar corona<br />

visual em 90% do tempo para as condições atmosféricas predominantes na região atravessada pela<br />

linha de transmissão”. Nesta avaliação, é necessário o conhecimento das condições meteorológicas,<br />

em especial a densidade do ar, bem como a geometria do condutor na estrutura.<br />

Também deverá constar do projeto básico o cálculo do valor da resistência de sequência positiva<br />

da linha, por unidade de comprimento, na temperatura de referência. O valor calculado dessa<br />

resistência deverá ser igual ou menor que o valor de referência para a configuração básica,<br />

conforme indicado no AT[7.1]. Nesta comprovação, devem-se adotar a geometria da estrutura<br />

mais recorrente ou típica da linha, os dados dimensionais e elétricos do condutor, os cabos pararaios<br />

e a resistividade média do solo. Preferencialmente, deve-se utilizar a rotina “Line Constants”<br />

do ATP – “Alternative Transients Program” no cálculo da resistência de sequência positiva da linha.<br />

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO

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