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acompanhamento de estudos desta natureza ao longo dos anos tem mostrado que, embora as<br />

sobretensões aumentem de fato, este tipo de manobra não costuma causar valores tão elevados de<br />

sobretensão que venham a impactar a definição dos para-raios. De tal sorte que a necessidade deste<br />

tipo de simulação está em processo de reavaliação.<br />

Para a modelagem completa do transformador na base de dados ATP, é necessário incluir<br />

a representação da curva de histerese, cujos pontos podem ser obtidos, por exemplo, pelo<br />

processamento da rotina “HYSTERESIS HEVIA” do ATP, considerando-se os valores de joelho,<br />

reatância saturada (Xac) e os pontos da curva de saturação vista dos terminais do enrolamento<br />

da realização da manobra. O fluxo residual deve também ser ajustado, recomendando-se valor da<br />

ordem de 50% a 60% do fluxo nominal da transformação.<br />

Visando a impor a condição mais crítica, o fluxo residual deve ser considerado com seu valor<br />

máximo numa das fases e abranger o fechamento do disjuntor no instante de polaridade de fluxo<br />

inverso em relação ao fluxo residual, conforme recomendado no item 9.2.1.8 do submódulo 23.3<br />

dos Procedimentos de Rede do ONS.<br />

Considerando-se que os estudos estão desenvolvendo-se na etapa de projeto básico da subestação,<br />

na maioria das vezes a curva de saturação de transformadores ainda não está disponível, já que é<br />

obtida a partir de testes em fábrica (ensaio em vazio). Neste caso, devem ser adotados dados típicos,<br />

sendo recomendada a comprovação da sua adequação ao caso estudado.<br />

Na avaliação da suportabilidade dos transformadores, na falta de informações oficiais do fabricante<br />

devem-se adotar os valores indicativos de sobretensões admissíveis a 60Hz para transformadores<br />

em vazio, de acordo com o item 10.3.1 do submódulo 23.3 dos Procedimentos de Rede do ONS.<br />

3.2.8.3. Premissas para Ajuste dos Casos ATP<br />

Os impactos causados por energização de unidades transformadoras são, geralmente, mais severos,<br />

sob condição da rede mais fraca, com menor nível de curto-circuito. É o caso das configurações<br />

com menor número de unidades geradoras despachadas, verificadas, na maioria das vezes, em<br />

condição de carga leve.<br />

Para aferição da topologia representada, redes de sequência zero e positiva, é necessário aferir os<br />

níveis de curto-circuito trifásico e monofásico. Devem-se também afastar os equivalentes de 60 Hz<br />

do ponto de manobra até pelo menos duas barras de distância. Caso haja transformação na barra<br />

fronteira, preferencialmente colocar o equivalente no lado de tensão oposto ao da manobra, com a<br />

saturação representada.<br />

A tensão de pré-manobra precisa ser ajustada igual à máxima tensão operativa em correspondência à<br />

classe de tensão da rede, de acordo com a Tabela 1 do item 5.3.1.2 dos Procedimentos de Rede do ONS.<br />

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO

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