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Aplicam-se as diretrizes do item 3.2.2.3 do presente documento, relativo aos parâmetros da<br />
simulação. Tendo em vista a alta frequência do fenômeno estudado, o tempo de integração deve ser<br />
de valor baixo o suficiente para permitir a análise adequada.<br />
No caso do emprego de disjuntores com sincronizadores, devem ser adotadas como referência as<br />
publicações da Revista Electra do CIGRE (abril, 1999 e agosto, 1999), conforme referência [5.5],<br />
que apresenta o detalhamento da filosofia de funcionamento e das modelagens associadas.<br />
Uma das dificuldades deste tipo de estudo é a modelagem da rede adjacente à manobra. Por muitas<br />
vezes o banco de capacitores se situa em redes de 138 kV ou menos. Neste nível de tensão, as linhas<br />
costumam ser curtas, e às vezes tão curtas — com subestações próximas que possuem bancos de<br />
capacitores shunt manobráveis — que os casos de fluxo de potência evenvualmente consideram<br />
como embutidos na carga total da barra. Nestas situações o desconhecimento da informação é<br />
capaz de suprimir frequências adicionais que poderiam influenciar os resultados das simulações.<br />
3.2.9.5. Apresentação dos Resultados<br />
A apresentação dos resultados estatísticos das simulações no documento do estudo deve ser<br />
realizada por meio de tabelas que contenham: a identificação do caso estudado; o ponto monitorado<br />
para efeito das sobretensões na subestação; o valor do indutor série com o banco e do resistor de<br />
pré-inserção do disjuntor, caso necessário; o valor da tensão de pré-manobra (pu); o valor médio<br />
das sobretensões (pu); o correspondente desvio padrão (pu); o valor da sobretensão máxima(pu);<br />
a máxima energia dissipada nos para-raios (kJ); e o valor máximo da corrente de energização<br />
(kApico) com a sua freqüência (Hz).<br />
Para as simulações determinísticas, devem ser apresentados gráficos com as formas de onda das<br />
sobretensões, correntes de energização e energias dissipadas nos para-raios, correspondentes às<br />
condições mais críticas encontradas.<br />
Na apresentação dos gráficos com as formas de onda das sobretensões, correntes de “inrush” e<br />
energia dissipada nos para-raios, deve haver coerência na escala dos tempos que caracterizam os<br />
fenômenos de transitórios eletromagnéticos, conforme diretriz estabelecida no item 3.2.2.3 do<br />
presente documento.<br />
3.2.10. Tensão de Restabelecimento Transitória<br />
Estudos desta natureza objetivam quantificar as solicitações impostas aos disjuntores que integram<br />
o empreendimento. Abrangem avaliações de TRT (tensão de restabelecimento transitória), sob as<br />
diversas condições de manobras de abertura de disjuntores.<br />
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO