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Os estudos devem demonstrar que a energização da linha é possível, sem a necessidade de adoção<br />
de restrições de operação, de qualquer tipo. Se, para atingir tais objetivos, houver necessidade de<br />
equipamentos/instalações adicionais, o estudo deverá recomendar a sua aquisição. Neste caso, o<br />
ONS tomará ciência do fato e encaminhará as tratativas necessárias junto à ANEEL, para sanar<br />
estas questões.<br />
O estudo de energização de linha de transmissão deve pesquisar as máximas tensões de regime<br />
permanente e dinâmico na extremidade da linha de transmissão e nas barras das subestações, com<br />
o objetivo de verificar a sua adequação aos limites estabelecidos no anexo técnico do edital.<br />
Este estudo deve subsidiar o dimensionamento dos equipamentos terminais — como, por exemplo,<br />
reatores de linha — situados nas extremidades das linhas de transmissão, considerando-se que<br />
estes possam ficar em vazio e sujeitos ao valor da tensão sustentada estabelecido no anexo técnico<br />
do edital por até uma hora.<br />
Sua realização deve dar-se, em princípio, para ambos os sentidos de energização da linha de<br />
transmissão em análise, tomando-se como ponto de partida configurações que resultem de<br />
solicitações mais severas, o que geralmente é obtido em casos de fluxo de carga ajustados com<br />
menor número de unidades geradoras sincronizadas e com a máxima tensão de pré-manobra<br />
na barra do terminal a ser manobrado. A tensão de pré-manobra deve corresponder ao limite<br />
estabelecido no anexo técnico do edital, para a máxima tensão de regime permanente permitido<br />
para a barra correspondente ao ponto da manobra.<br />
No caso da existência de compensação série na linha de transmissão manobrada, a energização<br />
deverá ser possível, mesmo com o banco de capacitores série by-passado.<br />
No desenvolvimento do estudo de energização de linhas de transmissão, devem-se considerar as<br />
compensações reativas indutivas recomendadas no anexo técnico do edital para as extremidades<br />
da linha de transmissão “em operação”, com o objetivo de comprovar a sua efetividade no controle<br />
das sobretensões.<br />
Se houver compensação reativa indutiva em derivação prevista para a barra, é preciso considerá-la<br />
no estudo da energização da linha de transmissão “fora de operação”, e, a seguir, verificar o efeito<br />
da inserção dessa compensação no controle das sobretensões, se for necessário.<br />
No caso da existência de compensador estático shunt ou compensador síncrono associado ao<br />
empreendimento, deve-se considerá-lo “disponível”, devendo-se verificar o impacto da sua<br />
indisponibilidade na energização da linha de transmissão.<br />
No caso de linhas de transmissão curtas, o estudo de energização pode vir a ser dispensado,<br />
devendo-se, neste caso, ser apresentada uma justificativa embasada em argumentos técnicos.<br />
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO