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distribuição da corrente de falta nos cabos para-raios e estruturas, devem adotar as premissas que<br />

acarretem as situações mais desfavoráveis à verificação da capacidade de corrente — seja devido<br />

ao valor das impedâncias de sequência zero da linha e do sistema, seja devido aos acoplamentos da<br />

fase em falta com os cabos para-raios.<br />

6.5.2. Verificação das Capacidades de Corrente dos Cabos Para-raios<br />

Existentes de Linha de Transmissão Seccionada<br />

Nos casos de seccionamento de linha de transmissão existente, os cabos para-raios dos trechos<br />

de linha entre o ponto de seccionamento e a nova subestação devem ser dimensionados de<br />

forma idêntica aos de uma nova linha de transmissão. Já os cabos para-raios existentes de linha<br />

seccionada devem ser avaliados, em termos de capacidade de corrente, nas imediações do ponto<br />

de seccionamento, com base no nível de curto-circuito fase-terra na barra da nova subestação. Essa<br />

avaliação deverá ser feita, em duas etapas, conforme abaixo descrito:<br />

• Primeira etapa: verificação dos cabos para-raios existentes nas imediações do ponto<br />

de seccionamento, com base no nível de curto-circuito estimado para um horizonte de<br />

médio prazo. A verificação dos cabos para-raios existentes de linha a ser seccionada deve<br />

ser feita, numa primeira etapa, considerando-se a corrente de curto-circuito fase-terra,<br />

na barra da subestação a ser implantada, indicada no AT[7.1], na tabela de correntes de<br />

curto-circuito, coluna “Verificação”. O valor dessa corrente é calculado com base no nível<br />

de curto-circuito, nesse ponto da rede, indicado no horizonte dos estudos do PAR – Plano<br />

de Ampliações e Reforços do ONS, vigente na época do Leilão. Caso essa verificação<br />

conclua que haverá superação dos cabos para-raios existentes, deve ser feito novo<br />

dimensionamento, conforme descrito no item abaixo, segunda etapa. Caso contrário, a<br />

configuração de cabos para-raios existentes da linha a ser seccionada poderá ser mantida<br />

e a segunda etapa da avaliação dispensada.<br />

• Segunda etapa: dimensionamento dos cabos para-raios existentes nas imediações do<br />

ponto de seccionamento, com base na corrente suportável nominal de curta duração dos<br />

disjuntores de linha. A segunda etapa da avaliação consiste no dimensionamento dos<br />

cabos para-raios existentes na linha a ser seccionada, em termos de capacidade de corrente<br />

(caso a primeira etapa conclua pela superação dos cabos), considerando uma corrente de<br />

curto-circuito fase-terra, na barra da subestação a ser implantada, cujo valor está indicado<br />

no AT[7.1], tabela de correntes de curto-circuito, coluna “dimensionamento”; esse valor<br />

corresponde à corrente nominal de curta duração dos disjuntores da saída de linha. Neste<br />

caso, deverá constar do projeto básico a proposição de um novo arranjo de cabos pararaios<br />

da linha existente, nas proximidades do ponto de seccionamento, que suporte, sem<br />

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO

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