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podem ser superiores a 1,5%. As avaliações de desequilíbrio precisam ser justificadas por cálculo<br />
ou simulação.<br />
Linhas de transmissão em paralelo, na mesma faixa de passagem ou em faixas contíguas ou linhas<br />
de circuito duplo, que porventura necessitem ser transpostas, devem ter os ciclos de transposição<br />
com sentidos opostos.<br />
Nos casos de seccionamento de linha de transmissão existente, devem ser verificados os<br />
desequilíbrios de tensão na barra da nova subestação com a mesma tensão da linha, considerando<br />
o ciclo de transposição da linha existente, se implantado. Caso sejam constatados desequilíbrios de<br />
tensão acima de 1,5% na barra da nova subestação, para linha a vazio ou a plena carga, o projeto<br />
básico deverá propor uma solução que adeque a instalação em termos desse indicador de qualidade.<br />
6.8. Estudo de Coordenação de Isolamento e Definição dos<br />
Espaçamentos Fase-terra e entre Fases no Topo da Estrutura<br />
O isolamento de uma linha de transmissão se faz por meio das cadeias de isoladores e dos<br />
espaçamentos fase-terra e fase-fase, em ar. O projeto básico deve conter o estudo de coordenação<br />
de isolamento das estruturas, o qual normalmente se divide em três partes distintas e relacionadas<br />
com o tipo de solicitação elétrica, a saber: solicitação por tensão em regime permanente à frequência<br />
nominal; solicitações por manobras de energização e religamento da linha; solicitação devido à<br />
incidência de descargas atmosféricas na linha.<br />
Para cada tipo de solicitação elétrica, considera-se um ângulo de balanço máximo da cadeia de<br />
isoladores, devido à ação do vento no condutor e uma deflexão máxima da linha na estrutura. Para<br />
cada tipo de solicitação elétrica, espera-se um desempenho mínimo da linha de transmissão.<br />
6.8.1. Determinação do Ângulo de Balanço da Cadeia de Isoladores<br />
A determinação do ângulo de balanço da cadeia de isoladores — para avaliação dos espaçamentos<br />
fase-terra, em regime permanente à frequência nominal — deve ser feita segundo a metodologia<br />
constante do item 10 da NBR 5422[7.5], ressaltando-se o seguinte aspecto: o item 10.1.4.1 da<br />
referida norma determina que, nesse tipo de avaliação, o período de retorno do vento seja de,<br />
no mínimo, 10 anos. Já os AT[7.1] e o SM 2.4[7.2] recomendam um valor mais elevado para o<br />
período de retorno do vento, ou seja, 30 anos, no mínimo, visando a proporcionar maior segurança<br />
à instalação contra desligamentos por perda de isolamento devido à ação do vento no condutor.<br />
Nas avaliações em regime transitório (manobras e descargas atmosféricas) não há um requisito que<br />
defina o período de retorno mínimo do vento a ser considerado no cálculo dos ângulos de balanço<br />
da cadeia de isoladores. Os projetos, em geral, adotam valores reduzidos de vento (vento frequente)<br />
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO