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parâmetros em valores (u1, t1, uc, t2), sendo (uc) o valor da crista da TRT.<br />
Para a especificação do disjuntor, é necessária a determinação dos valores da TRT por meio de<br />
acurados estudos, devendo-se levar em consideração as seguintes condições mais críticas de<br />
aberturas, que, em função do ponto de aplicação do disjuntor, necessitam ser consideradas na sua<br />
totalidade ou parcialmente:<br />
• Falta terminal: deve ser aplicada no barramento e na saída da linha, representando a<br />
condição com característica de maior TRT após a interrupção da falta;<br />
• Falta quilométrica: condição com característica de maior solicitação para o disjuntor no<br />
início da TRT;<br />
• Abertura de linha de transmissão em vazio, cabos ou banco de capacitores;<br />
• Abertura em oposição de fases.<br />
Figura 3.10. Exemplo de Pontos de Aplicação das Faltas para Estudos de TRT.<br />
Para o caso da falta quilométrica, a norma ABNT NBR IEC 62271-100:2006 apresenta, também no<br />
seu anexo A, o roteiro de cálculo das envoltórias complementares, considerando o lado da fonte e o<br />
lado da linha, com a determinação da distância para aplicação de falta monofásica.<br />
No desenvolvimento do estudo de TRT, os dois parâmetros a seguir relacionados, que caracterizam<br />
o fenômeno, devem ser observados e comparados aos valores normalizados, para concluir se o<br />
disjuntor está adequado ou não para a manobra:<br />
• Taxa de crescimento da tensão transitória (TCTRT), em (kV/µs);<br />
• Valor de pico da onda da TRT, em (kV).<br />
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO