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Para a modelagem do disjuntor no programa ATP, aplicam-se as recomendações do item 9.2.1 dos<br />
Procedimentos de Rede do ONS, destacando-se os seguintes aspectos:<br />
• O disjuntor deve ser representado através de chave estatística, com os tempos de fechamento<br />
caracterizados por distribuição gaussiana, com média uniformemente distribuída ao<br />
longo de um ciclo da senoide, sendo recomendados, pelo menos, (±2) desvios padrões em<br />
correspondência com a máxima dispersão entre polos das três fases do disjuntor;<br />
• A modelagem de disjuntores dotados de resistores de pré-inserção, tanto para os contatos<br />
principais quanto para os auxiliares, deve ser feita por chaves estatísticas; a operação dos<br />
contatos principais deve ocorrer de maneira dependente daquela associada aos contatos<br />
auxiliares, após o tempo de inserção dos resistores das três fases, levando-se em conta sua<br />
dispersão e tempo médio.<br />
No desenvolvimento do estudo, as análises devem focar-se nos aspectos relevantes para o<br />
projeto básico da instalação, destacando-se: o valor das sobretensões a que ficam submetidos os<br />
equipamentos localizados nas subestações e nos terminais das linhas de transmissão; os para-raios<br />
de linha, que devem ser dimensionados para dissipar, sozinhos, a energia resultante da manobra<br />
de energização/religamento; e a verificação da coordenação de isolamento da linha de transmissão<br />
frente às sobretensões fase-fase e fase-terra, advindas da manobra da linha.<br />
Para efeito da determinação da sobretensão a ser usada como referência — tanto para a coordenação<br />
de isolamento da linha de transmissão, como para o surto de manobras —, devem ser consideradas<br />
as que são resultantes do religamento tripolar sob condição sem defeito, visto que, sob falta, haverá<br />
o desligamento da linha pela atuação da proteção. Já para o dimensionamento da capacidade de<br />
dissipação de energia nos para-raios, deve ser considerada a condição da manobra sob falta.<br />
3.2.5.4. Apresentação dos Resultados<br />
A apresentação dos resultados estatísticos das simulações no documento do estudo deve ser feita<br />
em tabelas e conter: a identificação do caso estudado; a configuração do sistema; o local do defeito,<br />
quando aplicado; o valor da tensão de pré-manobra (pu); os valores médios (pu); os desvios padrões<br />
(pu); os valores máximos(pu); e a energia dissipada nos para-raios (KJ), para todos os pontos de<br />
interesse investigados.<br />
Devem também ser efetuadas simulações determinísticas, a ser apresentadas em gráficos com<br />
as formas de onda das sobretensões e das energias dissipadas nos para-raios, correspondentes às<br />
condições mais críticas encontradas.<br />
Na apresentação dos gráficos com as formas de onda das sobretensões e energia dissipada nos pararaios,<br />
é preciso haver coerência na escala dos tempos que caracterizam os fenômenos de transitórios<br />
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO