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3.1.4. Estudos de Rejeição de Carga<br />

O estudo de rejeição de carga deve pesquisar as máximas tensões de regime permanente e dinâmico<br />

na extremidade da linha de transmissão e nas barras das subestações, com o objetivo de verificar a<br />

sua adequação aos limites estabelecidos no anexo técnico do edital.<br />

Este estudo pode, inclusive, identificar condições de abertura desfavoráveis para o disjuntor situado<br />

a montante da rejeição de carga, no momento em que ocorre a transferência de disparo para o<br />

isolamento da linha sob defeito, durante a ocorrência da sobretensão no instante imediatamente<br />

após a rejeição (t0+).<br />

Este estudo, em conjunto com o de energização da linha de transmissão — conforme apresentado<br />

no item 3.1.4 —, identifica a necessidade de compensação reativa fixa na linha de transmissão,<br />

considerando que os equipamentos terminais situados na extremidade aberta das linhas de<br />

transmissão podem ficar em vazio e sujeitos ao valor da tensão sustentada estabelecido no anexo<br />

técnico do edital por até uma hora.<br />

Nos casos de linha de transmissão para escoamento de parque gerador, a rejeição de carga pode<br />

identificar problemas relacionados à autoexcitação, se porventura o montante de reativos a ser<br />

absorvidos pelas unidades geradoras for superior a sua capacidade de absorção, por exemplo. Tal<br />

fato pode ser indicativo da necessidade de compensação reativa fixa, inclusive no extremo emissor.<br />

É necessário que as análises sejam realizadas para ambos os terminais da linha, e devem-se adotar<br />

casos de fluxo de carga ajustados com a maior condição de carregamento possível na linha de<br />

transmissão, tendo em vista a maximização do impacto da rejeição de carga.<br />

Em se tratando de linha de transmissão de circuito duplo CD, deve-se também efetuar a análise da<br />

rejeição dupla (C1+ C2).<br />

No desenvolvimento do estudo de rejeição de carga, é preciso considerar as compensações reativas<br />

indutivas recomendadas no anexo técnico do edital para as extremidades da linha de transmissão<br />

“em operação”, com o objetivo de comprovar a sua efetividade no controle das sobretensões.<br />

Se houver compensação reativa indutiva em derivação prevista para a barra, deve-se considerá-la<br />

no estudo da rejeição de carga “fora de operação”, e, a seguir, deve-se verificar o efeito da inserção<br />

dessa compensação no controle das sobretensões, quando necessário.<br />

No caso da existência de compensador estático shunt ou compensador síncrono associado ao<br />

empreendimento, deve-se considerá-lo “disponível” e verificar o impacto de sua indisponibilidade<br />

na rejeição de carga.<br />

No tocante às linhas de transmissão curtas, o estudo de rejeição de carga pode vir a ser dispensado,<br />

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO

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