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Os tempos de eliminação dos defeitos devem corresponder aos relacionados na Tabela 3 do item<br />
8.2.12 do submódulo 23.3 dos Procedimentos de Rede do ONS, em função da tensão nominal da<br />
rede.<br />
No caso do estudo de energização de linhas de transmissão com compensação série, deve-se realizar<br />
o by-pass do capacitor série, após a aplicação do defeito, considerando-se as informações do projeto<br />
básico do equipamento; caso ainda não disponíveis, é preciso considerar os tempos para o by-pass,<br />
conforme recomendado no item 9.2.1.10 do submódulo 23.3 dos Procedimentos de Rede do ONS.<br />
3.2.4.2. Premissas para Ajuste dos Casos ATP<br />
As sobretensões causadas por energização de linhas de transmissão são geralmente mais severas<br />
sob condição da rede mais fraca: com menor nível de curto-circuito, a montante da manobra, como<br />
é o caso das configurações com menor número de unidades geradoras despachadas, verificado na<br />
maioria das vezes sem condição de carga leve, ou em condição de recomposição de rede.<br />
Para este tipo de manobra, o ajuste de caso tem por objetivo certificar-se de que as relações de<br />
impedância (de sequência positiva e zero) estão adequadas. Ou seja, se a topologia de fato<br />
corresponde à realidade. Em resumo, para a manobra de energização de linhas, são importantes a<br />
tensão pré-manobra na barra emissora, a topologia da rede e o nível de curto-circuito trifásico e<br />
monofásico, nas barras em análise.<br />
Neste sentido, o caso base de ATP será ajustado de maneira a reproduzir o caso base de fluxo de<br />
potência do PAR-ONS, o qual deve ser escolhido de maneira a contemplar a condição mais crítica<br />
para a manobra.<br />
A tensão de pré-manobra deve ser ajustada igual à máxima tensão operativa em correspondência à<br />
classe de tensão da rede, de acordo com a Tabela 1 do item 5.3.1.2 dos Procedimentos de Rede do<br />
ONS.<br />
3.2.4.3. Desenvolvimento das Simulações e Análises<br />
Em função da aleatoriedade dos instantes de fechamento dos polos do disjuntor, o estudo das<br />
manobras de energização deve ser realizado de maneira estatística, considerando-se pelo menos<br />
uma amostragem de duzentos chaveamentos.<br />
Para o controle das sobretensões, pode ser adotado, quando necessário, resistor de pré-inserção,<br />
devendo-se informar o seu valor (em ohms) com o seu tempo de inserção (ms). Caso o estudo<br />
conclua pela sua necessidade, devem-se determinar os parâmetros de sua especificação (tempo de<br />
inserção, corrente de curta/longa duração e potência).<br />
Para a modelagem do disjuntor no programa ATP, aplicam-se as recomendações do item 9.2.1 dos<br />
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO