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processamento da rotina Line Constant do programa ATP, levando-se em consideração<br />

os dados de projeto da linha (geometria torre típica, características do cabo fase, cabos<br />

para-raios e flechas). No item 0 – Anexo C do presente documento é apresentado um caso,<br />

como exemplo desse tipo de modelagem requerida. Nos casos em que houver linhas de<br />

transmissão, com comprimentos apreciáveis, que corram em paralelo com outras linhas,<br />

por longos trechos, na mesma faixa de passagem ou em situações onde a distância entre<br />

eixos dessas linhas seja pequena, o tipo de modelagem acima poderá, em alguns casos,<br />

vir a ser necessário. Ressalta-se também que pode ocorrer, numa linha em paralelo, que<br />

não pertença ao empreendimento, indução de tensão que traga consequências para sua<br />

operação.<br />

Deve ser considerada a seguinte sequência de eventos:<br />

• Defeito monofásico aplicado em um dos terminais ou no meio da linha de transmissão;<br />

• Abertura tripolar do terminal mais próximo ao defeito com o tempo após a sua incidência,<br />

definido de acordo com a Tabela 3 do item 8.2.12 do submódulo 23.3 dos Procedimentos<br />

de Rede do ONS, em função da tensão nominal da rede;<br />

• Abertura da outra extremidade da linha com um tempo correspondente ao da transferência<br />

de disparo da proteção de 20ms, após abertura do 1º terminal;<br />

• Extinção do defeito, após a abertura do segundo terminal (tempo de extinção típico da<br />

ordem de quatro ciclos);<br />

• Contagem do tempo morto para o religamento de 500ms;<br />

• Simulação do religamento estatístico, com amostragem de duzentos chaveamentos por<br />

manobra estudada.<br />

No caso do estudo do religamento tripolar para linhas de transmissão com compensação série,<br />

é necessário realizar o by-pass do capacitor série após a aplicação do defeito, considerando-se as<br />

informações do projeto básico do equipamento; caso ainda não estejam disponíveis, devem-se<br />

considerar os tempos para o by-pass, conforme recomendado no item 9.2.1.10 do submódulo 23.3<br />

dos Procedimentos de Rede do ONS.<br />

Na avaliação de religamento tripolar, para a etapa de projeto básico, deve-se manobrar com a<br />

compensação serie já reinserida, antes do religamento da linha de transmissão.<br />

Aplicam-se as diretrizes do item 3.2.2.3 do presente documento, relativo aos parâmetros da<br />

simulação, devendo-se, no caso do religamento tripolar, ajustar o tempo total da simulação<br />

e apresentação dos resultados com margem suficiente para abranger todas as temporizações<br />

envolvidas na manobra, geralmente da ordem de 800ms.<br />

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO

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