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Os estudos de manobra necessitam de condições iniciais previamente ajustadas. Basicamente, são<br />
as seguintes: tensão pré-manobra adequadas, níveis de curto-circuito realistas e topologia de rede<br />
válida, com a inclusão dos elementos não lineares, tais como transformadores.<br />
Inicialmente ajusta-se a condição inicial de tensão pré-manobra. Para tal procura-se, na medida do<br />
possível, reproduzir o perfil de tensões do caso base de fluxo de potência, que para o ano de entrada<br />
em operação reflete um caso do PAR com algumas adaptações.<br />
Os fluxos entre barras refletirão o ajuste de tensões obtido e, caso a rede de sequência positiva esteja<br />
correta, refletirão de forma próxima os resultados de fluxo do ANAREDE.<br />
ATP e ANAREDE são ferramentas diferentes com metodologias de cálculo, modelagens e recursos<br />
distintas; portanto, suas soluções poderão ser parecidas, mas não idênticas. Em especial os ângulos.<br />
Ressalta-se, neste ponto, que para estudos de transitórios eletromagnéticos o fluxo não é objeto da<br />
análise, mas condição inicial. Claro que, em estudos específicos, como por exemplo os relativos à<br />
rejeição de carga, a magnitude se torna um insumo importante.<br />
Como o projeto básico não é uma análise de ocorrência específica, não se espera nesta fase, e nem<br />
faz sentido, o mesmo grau de precisão na reprodução das condições pré-manobra.<br />
Na falta de uma base de dados oficial/pública de transitórios eletromagnéticos — e respeitando-se<br />
a diferença de representações/modelagens —, a base de informações mais depurada de parâmetros<br />
de sequência zero ou positiva é a utilizada pelo programa ANAFAS.<br />
Portanto, a validação da modelagem da rede no ATP, representada na frequência fundamental,<br />
deve ser complementada considerando-se os níveis de curto-circuito para as barras das manobras e<br />
outros pontos de relevância na comparação das correntes de curto-circuito trifásicos e monofásicos<br />
obtidas no ATP com os resultados do programa de curto-circuito (ANAFAS), a partir da base de<br />
dados correspondente à configuração da rede em estudo.<br />
Na eventualidade de não serem iguais os parâmetros de sequência positiva, utilizados pelo<br />
ANAREDE e pelo ANAFAS, o processo de validação pré-simulação é mais trabalhoso, exigindo<br />
uma “análise de engenharia”.<br />
Por fim, todo o projeto básico deve apresentar um diagrama unifilar da rede representada,<br />
identificando claramente o posicionamento dos equivalentes de curto-circuito, da geração<br />
representada, das cargas e das linhas incluídas no caso base.<br />
Reitere-se que deve ser um diagrama unifilar e não um diagrama do programa ATPDRAW.<br />
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO