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6.4. Cálculo das Capacidades Operativas<br />

A REN 191[7.9], no seu Artigo 2º, itens I, II e III, define três capacidades operativas distintas para<br />

a linha de transmissão: a de longa duração, a de curta duração e a sazonal. No momento atual, as<br />

linhas de transmissão da Rede Básica são concebidas pelo Planejamento para operar nos regimes<br />

de longa e curta duração. Entretanto, consta dos AT[7.1] um requisito que diz respeito à LT operar<br />

com carregamento superior às capacidades de longa e curta duração, em condições climáticas<br />

comprovadamente mais favoráveis do que as estabelecidas no cálculo dessas capacidades, desde<br />

que as distâncias de segurança sejam respeitadas.<br />

No regime de longa duração, entende-se que a linha opera, continuamente, em condições normais,<br />

preservando as distâncias de segurança do condutor ao solo e aos obstáculos, como definidas no item<br />

10.3 da NBR 5422[7.5]. Já no regime de curta duração, a linha opera em condições de emergência<br />

por período de tempo limitado e as distâncias de segurança do condutor ao solo e obstáculos são<br />

reduzidas, quando comparadas com essas distâncias para a longa duração. A NBR 5422[7.5], no<br />

seu item 10.4, indica o método de cálculo das distâncias de segurança em condições de emergência<br />

para linhas de transmissão com tensão nominal de até 230 kV. Para níveis de tensão acima de 230 kV,<br />

não há um método previsto em norma brasileira. Para cobrir esta lacuna, os AT[7.1] determinam<br />

que, em tal condição operativa, as distâncias de segurança sejam calculadas conforme prescrição<br />

contida no NESC[7.8].<br />

A verificação da capacidade de corrente de uma linha é feita, na maior parte dos casos, com base<br />

na equação de balanço térmico, em regime permanente ou estacionário, e considera a seguinte<br />

premissa: todo calor gerado internamente ao condutor e absorvido pelo do sol (ganho de calor) é<br />

trocado com o ambiente (perda de calor).<br />

As parcelas que compõem o ganho de calor são aquelas devidas à passagem da corrente no condutor<br />

(efeito Joule) e à absorção da energia proveniente do sol. Já as parcelas que compõem a perda<br />

de calor para o ambiente são devidas à convecção e irradiação. A parcela de troca de calor por<br />

condução é, normalmente, considerada desprezível em relação às demais perdas.<br />

Um método de cálculo da capacidade de corrente em regime permanente de condutores nus está<br />

descrito nas recomendações do WG 22-12 do CIGRÉ, publicadas na revista ELECTRA n° 144 de<br />

outubro de 1992.<br />

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO

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