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A Figura 3.8 apresenta a forma de onda típica da corrente de “inrush” da energização de um<br />
transformador 230/69kV – 100MVA.<br />
Figura 3.8. Exemplo de Corrente “Inrush” – Manobra Transformador 230/69kV-100VA.<br />
A análise da característica de saturação permite concluir que, quanto menor for a inclinação<br />
da curva de saturação além do joelho, correspondente à reatância saturada (Xac), mais severas<br />
poderão ser as correntes de “inrush”, pois uma inclinação menor indica maior não linearidade.<br />
Nesta condição, para se obter variação mínima de fluxo, é necessário um aumento significativo da<br />
corrente.<br />
Na realização do estudo de energização do transformador, deve-se avaliar a adequação dos<br />
parâmetros (joelho e Xac), como também a adoção de outras medidas as mais usuais. Por exemplo:<br />
resistores de pré-inserção e dispositivos de manobra controlada a ser instalados nos disjuntores,<br />
de maneira a contribuir para a redução dos impactos das manobras de energização sobre os<br />
transformadores e na própria rede, com benefícios para a vida útil dos equipamentos.<br />
O termo “manobra controlada” é comumente empregado para descrever a utilização de equipamento<br />
de controle, de maneira a facilitar a operação dos contatos do disjuntor em ponto pré-determinado<br />
em relação a um sinal elétrico de referência. No caso da manobra de energização do transformador<br />
— no sentido de reduzir a corrente de “inrush” —, o alvo corresponde a promover o fechamento<br />
dos contatos do disjuntor no pico máximo da tensão ou de condição de fluxo nulo. Teoricamente,<br />
não estando presente o fluxo residual, isto resulta em corrente de “inrush” nula. Existe no mercado<br />
um dispositivo de manobra controlada dotado de lógica preditiva de fluxo residual.<br />
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO