13.01.2015 Views

Aqui - UFRJ

Aqui - UFRJ

Aqui - UFRJ

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

136 | 230<br />

O cálculo das capacidades operativas de longa e curta duração da linha, a constar no projeto básico,<br />

deve considerar a ocorrência simultânea das condições climáticas abaixo relacionadas:<br />

• Temperatura máxima média;<br />

• Radiação solar máxima;<br />

• Brisa mínima, desde que não superior a um metro por segundo.<br />

Os valores das capacidades operativas, informadas no projeto básico, não podem ser inferiores aos<br />

valores de referência indicados no AT[7.1]. No projeto básico também devem ser informadas as<br />

temperaturas máximas do condutor para os dois regimes operativos.<br />

6.5. Cálculo da Capacidade de Corrente dos Cabos Pararaios<br />

e Definição dos Pontos de Troca de Bitola<br />

As correntes que circulam nos cabos para-raios e nas resistências de aterramento das estruturas<br />

podem ser determinadas, quando da ocorrência de um curto-circuito fase-terra na linha de<br />

transmissão, por simulação computacional. Essa simulação pode ser feita por meio do programa<br />

ATP – “Alternative Transients Program”, por programação em linguagem científica ou mesmo<br />

planilha eletrônica. Para tanto, é necessário definir um modelo com o circuito-terra da linha, as<br />

impedâncias e fontes equivalentes nos terminais da linha.<br />

Os parâmetros do circuito-terra vão a vão podem ser calculados, conhecendo-se: os parâmetros<br />

elétricos dos cabos para-raios, próprios e mútuos, contidos na matriz longitudinal de faseda linha;<br />

as resistências de aterramento das estruturas; e os comprimentos dos vãos. Além disso, é necessário<br />

calcular as contribuições de corrente de curto-circuito, fase-terra, vindas das SEs terminais, no<br />

ponto de falta, com base nos equivalentes de Thevenin nas barras das SEs e impedâncias das fases.<br />

A Figura 3.4 mostra um exemplo de circuito-terra para o cálculo das correntes circulantes nos<br />

cabos para-raios, quando da ocorrência de curto-circuito fase-terra num ponto da linha.<br />

Como não se conhece a distribuição dos valores de resistências de aterramento das estruturas<br />

ao longo da linha, é comum adotar valores tais, para esse parâmetro, que ocasionem as maiores<br />

correntes circulantes nos cabos para-raios, para fins de dimensionamento.<br />

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!