Ferramentas-mecanismos-financiamento-socioambiental
Ferramentas-mecanismos-financiamento-socioambiental
Ferramentas-mecanismos-financiamento-socioambiental
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Figura 7: Custos totais setoriais para tratamento de efluentes líquidos tratados na amostra do Rio<br />
Paraíba do Sul (R$ / mês).<br />
12.000.000<br />
10.000.000<br />
8.000.000<br />
6.000.000<br />
4.000.000<br />
2.000.000<br />
Custo total (volume x custo médio) (R$ / mês)<br />
0<br />
Metalurgia Têxtil Farmacêuticos Máquinas e<br />
equipamentos<br />
Madeiras,<br />
borrachas,<br />
plásticos e<br />
vidros<br />
Químicos<br />
Alimentos e<br />
bebidas<br />
Fonte: Feres at al., (2005)<br />
Os custos médios de cada tipo de tratamento 8 (primário, secundário e terciário) são mostrados nas<br />
tabelas 7 e 8. Não foi possível calcular os custos por tipo de tratamento segregado por setor, devido<br />
ao pequeno número de observações em alguns setores.<br />
Tabela 7: Custos médios de tratamento de efluentes líquidos (R$/m 3 2012).<br />
Tipo de tratamento de efluentes líquidos Custo médio (R$/m3) # de Obs.<br />
Não tratado 0 +- 70<br />
Somente tratamento primário 1.556 105<br />
Primário + Secundário 7.576 56<br />
Primário + Secundário + Terciário 13.597 49<br />
Tabela 8: Volume de efluentes tratados por diferentes tipos de tratamento<br />
Tipo de tratamento de efluentes líquidos<br />
% do Volume total de<br />
efluentes despejados<br />
Volume de efluentes<br />
tratados (m3/mês)<br />
Não tratado 29% 1.019.861<br />
Somente tratamento primário 0.7% 24.554<br />
Primário + Secundário 35% 1.208.340<br />
Primário + Secundário + Terciário 35% 1.205.573<br />
Total 100% 3.458.329<br />
Baseado nos dados das tabelas 7 e 8, é possível também estimar o aumento de custos totais da<br />
indústria caso esta adote melhores tecnologias de tratamento (ver tabela 9). Foram adotados três<br />
diferentes cenários, além da situação inicial da linha de base. No Cenário 1, todo efluente não tratado<br />
passaria a ser tratado com tecnologias primárias e o restante tratado de maneira secundária e terciária<br />
como na linha de base. O Cenário 2 admite que todo o volume de efluentes tratado de maneira<br />
8<br />
Há quatro tipos de tecnologia de tratamento de efluentes líquidos: não tratado (“preliminar”), primário, secundário e terciário,<br />
sendo que o primário é mais simples em termos de remoção de elementos “nocivos a saúde” e o tratamento terciário<br />
é o mais completo.<br />
<strong>Ferramentas</strong> e <strong>mecanismos</strong> para o <strong>financiamento</strong> <strong>socioambiental</strong> • Probio II 67