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Ferramentas-mecanismos-financiamento-socioambiental

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Para a consolidação da segunda fase foram identificados alguns desafios, que envolveram a apropriação<br />

das estruturais locais de gestão às metodologias utilizadas, aliada a uma redefinição de estratégias<br />

de governança. Inicialmente, para a montagem desse fundo, voltado ao investimento de longo<br />

prazo, foi avaliada a possibilidade de torná-lo um endowment, no entanto foi necessária uma revisão<br />

dessa abordagem inicial, pois, as condições gerais do mercado financeiro mudaram drasticamente<br />

no Brasil com a crise econômica internacional, e os recursos alocados e os rendimentos esperados<br />

não seriam suficientes para adoção desse modelo.<br />

Entre o desenho e a operação diversos ajustes foram necessários, não apenas os relativos à estratégia<br />

financeira do Fundo, mas também a governança do tripé. Durante a implementação das ações<br />

foi identificada a pouca integração entre os pilares do tripé, que acabaram ocupando espaços autônomos<br />

de atuação. Um dos caminhos encontrados foi a repactuação de papéis junto ao Conselho<br />

Juruti Sustentável, visando corroborar a estrutura montada e dar o suporte legal adequado às atividades<br />

existentes. Dentro desse escopo foram sugeridas algumas iniciativas, que envolveram a proposta<br />

de criação de uma associação civil independente, com a manutenção da governança do fundo.<br />

Outra iniciativa foi a adoção de um modelo de participação que agregasse os representantes locais,<br />

em especial os membros do CONJUS, com outros parceiros importantes. A estrutura final previu<br />

a representação de membros do Conselho Juruti Sustentável, do doador e de uma instituição financeira<br />

local. Foi prevista também a contratação de uma secretaria executiva, incubada pelo Funbio,<br />

que daria o suporte administrativo e técnico ao fundo.<br />

ESTRUTURA DE GOVERNANÇA FUNDO JURUTI SUSTENTÁVEL<br />

Estrutura de Governança<br />

Responsabilidades<br />

Doadores do Fundo Piloto<br />

Representantes dos doadores<br />

Conselho do fundo:<br />

1 representante do doador<br />

5 membros do CONJUS, sendo 3 da sociedade<br />

civil, 1 representante do setor privado,<br />

1 do governo<br />

1 representante de instituição financeira que<br />

atue no <strong>financiamento</strong> de projetos na região<br />

Incubadora do Fundo<br />

Piloto: Funbio<br />

Secretaria executiva<br />

Câmaras<br />

técnicas<br />

Não objeção<br />

• Julgamento de projetos e propostas<br />

• Acompanhamento do edital<br />

• Apoia articulação institucional e<br />

captação de recursos<br />

• Coordena processos seletivos<br />

• Institui Câmaras Técnicas<br />

• Coordena e participa de análises e<br />

monitoramentos<br />

• Análise de Projetos<br />

• Prestação de Contas<br />

• Monitoramento<br />

Antes da consolidação do desenho do FUNJUS, a modelagem foi testada por meio de um edital<br />

piloto. As linhas programáticas e estruturas de gestão foram lançadas, aspecto que propiciou o ajuste<br />

de conceitos e ferramentas do fundo à realidade de Juruti.<br />

O teste propiciou também uma análise sobre a proposta de governança e gestão do fundo, bem<br />

como a verificação da adequação das linhas temáticas e do direcionamento das prioridades locais<br />

<strong>Ferramentas</strong> e <strong>mecanismos</strong> para o <strong>financiamento</strong> <strong>socioambiental</strong> • Probio II 89

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