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Estudo produtividade em pdf. - Fesete

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FESETEProdutividade nas I.T.V.C.O outputComo referido no início deste capítulo, a <strong>produtividade</strong> corresponde ao volume de produção obtido porunidade de factor(es) de produção utilizado(s), para um dado período de t<strong>em</strong>po. O cálculo da <strong>produtividade</strong>implica, portanto, o cálculo do volume de produção. Esta é uma operação que <strong>em</strong> termos físicos só épossível se estivermos a considerar um sector/subsector específico, <strong>em</strong> que os produtos sejam homogéneos.A medição da <strong>produtividade</strong> de forma global, agregando os vários sectores da economia, e permitindocomparações inter-sectoriais e internacionais, obriga a que o output seja medido <strong>em</strong> unidades comparáveis,sendo para tal valorizado <strong>em</strong> unidades monetárias.A valorização do output coloca desde logo duas questões:• Numa perspectiva t<strong>em</strong>poral, é necessário optar por uma valorização a preços correntes ou apreços constantes, sendo que esta última permite eliminar o efeito da inflação, isolando o efeitoquantidade. É, no entanto, importante referir que a escolha do índice de preços a utilizar paradeflacionar a produção é uma matéria sensível, devendo ser usado um deflator diferente paraoutput e inputs. Por outro lado, na escolha do índice é necessário ter <strong>em</strong> atenção o tratamento adar a diferenças qualitativas nos produtos, decorrentes da introdução, quer de novos produtos,quer de novas variedades dos produtos existentes.• Na realização de comparações internacionais, é necessário ter <strong>em</strong> consideração que a valorizaçãodo output – Produto Interno Bruto quando falamos da economia global – deve ser uniformizadapara ser comparável, e para tal normalmente utiliza-se a Paridade dos Poderes de Compra.Na medição da <strong>produtividade</strong>, seja <strong>em</strong> termos sectoriais, seja <strong>em</strong> termos agregados, a escolha das fontesestatísticas é uma questão importante. A principal fonte estatística são as Contas Nacionais, nomeadamenteo seu lado da produção, contudo, a correspondência entre output e inputs a este nível pode gerar algumaincerteza, uma vez que as fontes primárias de informação para a produção pod<strong>em</strong> não ser as mesmas queas fontes primárias para o <strong>em</strong>prego, o investimento ou os factores intermédios.Outro aspecto a considerar é a unidade estatística de base. Existe frequent<strong>em</strong>ente a necessidade defraccionar as <strong>em</strong>presas <strong>em</strong> unidades produtivas mais homogéneas, nomeadamente ao nível do produto eda estrutura de custos, formando grupos industriais de actividades similares. A análise baseada <strong>em</strong>estabelecimentos e tipo de actividade é assim mais apropriada neste contexto.Importa ainda referir que, sendo a valorização do output efectuada a partir de informação das <strong>em</strong>presas,e prevalecendo critérios de ord<strong>em</strong> fiscal na construção da contabilidade das mesmas, é de esperar que avalorização do output seja frequent<strong>em</strong>ente subavaliada, com reflexos sobre os níveis de <strong>produtividade</strong>.Acresce a esta situação, a existência de uma economia paralela, dificilmente capturada pelas estatísticasoficiais e cujo impacto sobre a <strong>produtividade</strong> é difícil de aferir de forma rigorosa.14

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