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Estudo produtividade em pdf. - Fesete

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FESETEProdutividade nas I.T.V.C.Nos dados do CENESTAP do primeiro s<strong>em</strong>estre do ano, é mencionado o crescimento das exportações,relativamente ao período homólogo, ao nível dos tecidos especiais e tufados (32,6%) e dos tecidosimpregnados (12,3%). De um modo geral, os casos de sucesso pod<strong>em</strong> encontrar-se ao longo dos trêssectores, podendo destacar-se as <strong>em</strong>presas ligadas aos designados têxteis técnicos, mas também <strong>em</strong>presasde vestuário e calçado, que conseguindo impl<strong>em</strong>entar estratégias assentes <strong>em</strong> marcas próprias comnotoriedade nos mercados, contrariam o tradicional menor des<strong>em</strong>penho destes sectores no que concerneaos níveis de <strong>produtividade</strong>. As <strong>em</strong>presas codificadas como X2 e X3, que constituiram estudos de caso,são claros ex<strong>em</strong>plos a este nível.Contudo, não é expectável que a maioria das <strong>em</strong>presas consiga concretizar uma estratégia baseada exclusivamente<strong>em</strong> marcas próprias. Exist<strong>em</strong> soluções intermédias que garant<strong>em</strong> a manutenção de condiçõesde competitividade, e que passam por ex<strong>em</strong>plo por uma aposta na concepção e design de novos produtos/serviçose na qualidade e rapidez do serviço prestado. Mesmo <strong>em</strong>presas que trabalham no regime desubcontratadas poderão evoluir no sentido de uma subcontratação enriquecida, isto é, não fornecer<strong>em</strong>apenas minutos de produção, mas estabelecer<strong>em</strong> verdadeiras parcerias com os seus clientes, oferecendotambém outros serviços de maior valor acrescentado. A proximidade aos principais mercados e o knowhowacumulado ao longo de muitos anos nos sectores, faz<strong>em</strong> de Portugal um mercado de reposição porexcelência, para produtos de maior valor acrescentado e com uma forte componente moda.A evolução das <strong>em</strong>presas nesta direcção coloca exigências que <strong>em</strong> muitos casos só serão ultrapassadasse os gestores conseguir<strong>em</strong> concretizar estratégias que assent<strong>em</strong> na cooperação inter-<strong>em</strong>presarial,minimizando as dificuldades decorrentes da reduzida dimensão das <strong>em</strong>presas e das deficiências que aindase sent<strong>em</strong> no que se refere às qualificações dos órgãos de gestão <strong>em</strong> geral e ao acesso à informaçãonecessária para competir nos mercados globais.Para que o esforço desenvolvido a nível nacional possa ser b<strong>em</strong> sucedido, é também importante a construçãoe credibilização da etiqueta “made in Europa”, procurando que esta transmita a informação de queos produtos <strong>em</strong> causa foram produzidos num espaço que promove e aprofunda o equilíbrio <strong>em</strong> termossociais e ambientais. Sendo o mercado comunitário o principal destino dos produtos portugueses estaserá uma forma de ir ao encontro das exigências dos consumidores europeus.Paralelamente, e para que os sectores de uma forma global consigam manter-se competitivos, Portugalt<strong>em</strong> que “crescer” <strong>em</strong> duas áreas fundamentais: Educação e Inovação. A actuação nestes dois campos éessencial para que, também ao nível das I.T.V.C. haja um bom des<strong>em</strong>penho no que respeita aos factoresdeterminantes da <strong>produtividade</strong> identificados. Simultaneamente, terá que haver um esforço significativo namudança da imag<strong>em</strong> dos sectores, procurando atrair jovens e profissionais qualificados que possam contribuirpara melhorar a performance das <strong>em</strong>presas.82

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