FESETEProdutividade nas I.T.V.C.Gráfico 3 Gráfico 4Taxa Emprego TotalTaxa Emprego F<strong>em</strong>inino - 2004(%)80(%)80707060504063,3% 64,8% 67,8%UE - 25UE - 15Portugal60504055,8% 57,0%61,7%UE - 25UE - 15Portugal30203020Fonte: EurostatEm ambos os indicadores apresentados, os valores para Portugal são superiores à média europeia,considerando os 25 países. Segundo dados do Eurostat, <strong>em</strong> 2004, Portugal apresenta registos menoselevados no que se refere à taxa de <strong>em</strong>prego total, relativamente a Dinamarca (75,7%), Holanda (73,1%),Suécia (72,1%) e Reino Unido (71,6%), enquanto que ao nível da taxa de <strong>em</strong>prego f<strong>em</strong>inino tal situaçãose verifica face aos mesmos países – Dinamarca (71,6%), Suécia (70,5%), Holanda (65,8%), ReinoUnido (65,6%) – e Finlândia (65,6%).De salientar que os dois indicadores não têm <strong>em</strong> consideração o número de horas trabalhadas, e portanto,as diferenças existentes entre os países no que respeita ao recurso a trabalho a t<strong>em</strong>po parcial, principalmenteao nível da participação f<strong>em</strong>inina. Será expectável que nomeadamente nos países nórdicos, haja um maiornúmero de trabalhadores a t<strong>em</strong>po parcial por opção.Atingiu-se no fim do século XX um quadro próximo do pleno <strong>em</strong>prego, assistindo-se paralelamente a umprocesso de envelhecimento da população, s<strong>em</strong>elhante ao verificado noutros países europeus, e queresulta de um aumento da esperança de vida associado a taxas de natalidade mais baixas. Esta situaçãoleva muitos economistas a considerar que o modelo de crescimento económico seguido no nosso paísestá esgotado, sendo urgente uma alteração das prioridades <strong>em</strong> termos de crescimento.Neste contexto, o aumento da <strong>produtividade</strong> irá constituir o verdadeiro desafio da economia portuguesanos próximos anos e irá exigir um esforço conjugado dos vários agentes económicos. Tendo <strong>em</strong>consideração a actual conjuntura negativa, e a preocupação com objectivos mais relacionados com ocumprimento dos critérios do Pacto de Estabilidade e Crescimento, nomeadamente no que se refere aodéfice público, não será uma tarefa fácil.24
FESETEProdutividade nas I.T.V.C.b. Análise dos principais indicadores económicosA análise da última década da economia portuguesa permite identificar duas fases distintas – a segundametade da década de 90 e os primeiros anos do século XXI.Gráfico 5Taxa cres cimento anual PIBpm5,0%4,03,0U.E. - 15U.E. - 25Portugal2,01,00,01996199719981999200020012002200320042005P2006P-1,0-2,0P – previsão Fonte: EurostatNa primeira fase referida, Portugal conseguiu manter taxas de crescimento anuais claramente superiores àmédia da União Europeia, verificando-se nesse período uma contínua aproximação aos valores médioseuropeus. No entanto, a partir do ano de 2000, as taxas de crescimento do Produto Interno Bruto entramnuma fase descendente, acompanhando inicialmente a fase menos positiva da economia mundial, masentrando a partir de 2002 num processo depressivo mais forte que na maioria das outras economiaseuropeias. Em Portugal, o ano de 2003 foi mesmo um ano negro com um decréscimo do PIBpm na ord<strong>em</strong>dos 1,1 pontos percentuais.Gráfico 6%12,010,0Taxa crescimento anual PIBpm8,06,04,02,00,0PortugalAl<strong>em</strong>anhaEspanhaIrlandaGrécia-2,019951996199719981999200020012002200320042005P2006PP – previsão Fonte: Eurostat25