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Cronologia - Gazeta Das Caldas

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paiA família Coito e funcionários da casa numa imagem de 1987 e aspecto actual da entrada do restaurante. O recém-criado jardim fotográfico serve de cenário paraos noivos posaremSérgio Coito - entre a Alemanha e PortugalSérgio Coito nasceu em Salir deMatos e foi ter com os pais a Alemanhaquando tinha seis anos.Toda a instrução primária foi feitanaquele país e ao regressar a Portugalsentiu um grande choquecultural. “Fui Fui confrontado comuma cultura e hábitos comple-tamente diferentes, apesar depassar sempre as férias deVerão em Portugal”, contou.Era um adolescente quando ospais abriram A Lareira e desde oinício se interessou pelo restaurante.. “Participava e achava en-graçado, mas naquela alturanem sequer pensava que aque-le iria ser o meu futuro”, disse.Aos 16 anos já ajudava na PensãoCristina (um restaurante selfservice),na travessa da Cova daOnça, e aos 18 ficou a gerir um restauranteem Leiria, o Solar do Alcaide.Ambos negócios em que opai investiu, mas que foram vendidosporque Joaquim Coito decidiuapostar apenas na “Lareira” depoisdas obras de ampliação.Pouco tempo depois voltou àtambém para me auto-afir-mar”, explicou.Sérgio Coito quis provar que tinhaas capacidades necessáriaspara gerir também o negócio defamília e que era mais do que serapenas o filho do dono. Ao fim dedois meses numa unidade hoteleiraalemã já tinha funções de responsabilidadee percebeu que tinhamérito.O filho do fundador da empresaacredita que o facto de terem estadona Alemanha se reflecte naforma como trabalham, principalmenteao nível da organização.Em sua opinião, é mais fácil trabalharcom portugueses lá foraporque os emigrantes são maisesforçados. “Há Há empresas ale-mãs instaladas em Portugalque acham que é diferente aforma como os portuguesestrabalham lá fora e como o fa-zem cá”, referiu.“Se Se as pessoas emigram eregressam às suas origens, éporque só partiram porque re-almente tinham necessidade,para o ajudar, porque nessa alturaia fazer obras para abrir os salõespara eventos.Quando voltou criaram em 1995a sociedade entre pai e filho, como nome Joaquim Bernado do CoitoLda, com um capital social de 5000euros que foi entretanto aumentadopara 49.900 euros, devido à novalegislação.Sérgio Coito, que é auto-didacta,deu formação na Escola Hoteleirado Estoril durante três anos ealguns dos seus formandos dãoagora formação na congénere destaescola nas <strong>Caldas</strong> da Rainha.Recentemente investiu tambémnuma loja de fotografias no BairroAzul, Dimago Studio, que lhe dáapoio ao nível das reportagens fotográficasdos eventos no restaurante.Menos casamentosA ampliação do restaurante deveu-seà grande procura de umespaço para casamentos, porquehavia pouca oferta nesse ramocorridos”, comentou Sérgio Coito.Agora, não só servem casamentosno restaurante, como tambémtrabalham com algumas quintas daregião no serviço de catering, comoa Quinta dos Loridos e do Sanguinhal(ambas do Bombarral) e a daFerraria (Rio Maior). Actualmentesó servem dois casamentos forade portas por dia “para podermoscontinuar a garantir a nos-sa qualidade e o nosso nome”.Nas instalações do restaurantepodem fazer até quatro serviços, omesmo número de salas disponíveis.No mesmo dia podem-se juntarali até mais de 700 pessoas.Se antes conseguiam recebermais pessoas, a complexidade doscasamentos actuais faz com quetenham mais contenção no que aceitam.No entanto, Sérgio Coito lembraque o número de casamentos emPortugal reduziu-se drasticamentenos últimos anos. “As As pessoastêm mais tendência a junta-rem-se do que em casarem”,zerem-se casamentos de dois dias,como era tradição em Portugal, ecada vez há menos convidados. Hámais de 20 anos, chegaram a fazerserviços de três e quatro dias.As ementas começam a ser maispensadas tendo em conta os custos.Uma das opções é reduzir otempo que as pessoas passam norestaurante e assim ter disponibilizarmenos comida.O orçamento mínimo por pessoapara um casamento é de 40euros (mais IVA) e o máximo standardé de 72 euros (mais IVA). Paraquem não olha a custos, não hálimites no que se gasta e há váriasopções desde os melhores vinhosaos pratos mais elaborados.Aos domingos A Lareira recebetambém algumas centenas de idososque vêm em excursões de todoo país para os seus famosos almoçosregionais. Estes encontros nãoestão abertos ao público e acontecematravés de organizadores quemarcam essas excursões até às<strong>Caldas</strong>. “Isso também nos tor-na conhecidos em todo o paísnior do Inatel. Ao longo dos anos ALareira tem recebido vários prémiosa nível nacional.Actualmente estão a fazer obrasde remodelação, mas de estruturae que são pouco visíveis aos clientes.Criaram também um “jardimfotográfico”, para que os noivos econvidados possam ter um lugaraprazível para fazerem as fotografiasda cerimónia.Uma refeição no restaurantecusta à volta dos 20 euros, se nãofor acompanhada por um vinhomuito caro, e um casamento podeficar entre os 40 e os 72 euros porpessoa.Segundo Sérgio Coito, os municípiosda região não são os clientesque mais demoram a pagar,mas o mesmo não pode dizer emrelação a outras entidades e empresas,onde nota que há cada vezmais atrasos nos pagamentos.“Não há mês nenhum quenão tenhamos 150 ou 200 mileuros para receber”, referiu oempresário.P.A.Alemanha para trabalhar num res-mas, na verdade, gostam denesta zona. A maioria dessas cerimóniasrealizava-se em associa-seus serviços não tenha baixadopessoas de fora”, adiantou Sér-referiu, embora a procura pelose nos traz outros serviços detaurante sem qualquer ligação àestar cá em Portugal”, considera.CRONOLOGIAfamília. “Além da vontade devoltar a contactar com a culturaprofissional alemã e de que-rer ganhar experiência, fuiUm ano depois de ter ido para aAlemanha, já na década de 90, opai desafiou-o a voltar a Portugalções e outros espaços do género.“As pessoas queriam ter umlugar mais requintado, semmesas compridas e bancosassim tanto, porque têm mais quintasa procurarem pelos seus caterings.Começa também a ser raro fagioCoito.Em 2006 e 2007 receberam o prémiode melhor restaurante dos programasTurismo e Termalismo Sé-1974 – Joaquim Coito abre orestaurante Tamar em Osnabrück(Alemanha)1976 - Abertura do restauranteAlberman na mesma cidade1978 – Fernando Cavaco abreo restaurante A Lareira1982 – De regresso a Portugal,Joaquim Coito abre o minimercadoCopacabana nas <strong>Caldas</strong>da Rainha.1983 – Joaquim Coito arrendaA Lareira, que estava encerradahá alguns anos, por 11contos (55 euros) ao mês.1984 – Joaquim Coito comprao restaurante.1995 – Obras de ampliaçãopara as salas de cerimónias.1995 – Criação da sociedadeA equipa do restaurante, ainda antes de Beatriz Coito (na foto, de touca branca e calçasentre pai e filho “Joaquim Ber-Joaquim Coito com a filha Susana às compras na Praçapretas) se ter retirado. Sérgio (de branco e sem chapéu) é o quarto a contar da esquerdada Fruta numa foto dos anos 80e Joaquim Coito está à direita.nado do Coito Lda”.

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