20Centrais19 | Novembro | 2010, VUMAMA EMPRESAMPRESA, , VÁRIAS VGERAÇÕESEmpresa Sérgio Simões é uma das mais antigas e coSérgio Simões e a esposa Maria Joana Simões com as filhas, Vanda e Margarida fotografados em 1979 no cais da Foz do Arelho e hoje na sede da empresa de filateliaVivia-se o início dos nos anos 50do século XX quando Sérgio Simõespediu autorização ao pai para arranjarum cantinho filatélico, na lojade tecidos e confecções. O pai, AbelSimões, era um entusiasta da filateliae por isso Sérgio Simões, quenasceu em 1934, desde os 11 quetambém coleccionava selos, que porvezes vendia aos colegas da escola.A loja dos Simões ficava no LargoHeróis de Naulila, em frente aoCafé Marinto e o cantinho filatélicosurgia junto a uma das janelas doestabelecimento comercial.Tinha então 17 anos e ajudava opai no negócio, depois de ter tiradoo curso de Comércio na Escola Comerciale Industrial (hoje Escola SecundáriaRafael Bordalo Pinheiro).Sérgio Simões recorda que nãoera fácil arranjar selos naquela alturamas “eu conhecia váriaspessoas que coleccionavam eque se aproximavam de mimpois comecei a mandar vir osselos de fora “, disse.A maioria vinha de Lisboa, provenientede diversas casas da especialidade.O filatélico caldensecomeçou por ganhar três a cincotostões em cada venda o que lhepermitia, naqueles anos, “fazer ummulher, três anos mais nova, eracontralto.Sérgio Simões foi inclusivamenteum dos participantes da famosaSérgio Simões começou a vender selos em 1952 na loja do seu pai no centro das <strong>Caldas</strong> e mal podiaimaginar que iria construir uma das mais conceituadas e hoje das mais antigas empresas de filateliado país.Actualmente são as suas filhas, Margarida Roque e Vanda Morgado, que dirigem o negócio. O paiainda dá uma ajuda, mas se antes se dedicava a escrever cartas e a fazer catálogos para os seusclientes, hoje constata que é através da internet que o negócio prospera.A empresa caldense é a representante de algumas marcas europeias de material de coleccionismo,área que representa uma parte importante do negócio.figurão!”, recordou o especialista.Abrantes, onde várias entidadesdeslocação do Orfeão Caldense aSérgio Simões conheceu a sua caldenses foram calorosamente recebidas. “Fizeram-nos uma re-1947) no Orfeão Caldense. Os encepçãotremenda e houve ensaiosrealizavam-se na época natre as pessoas das duas locali-Rua Leão Azedo.dades uma confraternização“Um dia abri a porta do localexcelente”.dos ensaios e assim que a vi,Este empresário cedo percebeuengracei logo com ela, estavaque a sua vida seria ligada ao co-pois o encanto feito”, disse o coleccionismoe começou então a alar-esposa, Maria Joana (nascida emleccionador, que tinha então 21 gar a sua rede de clientes. Passadospoucos anos do início da anos. Era barítono e a sua futuraactivi-As viagens sempre misturaram lazer e trabalho, já que tinham a filatelia como panode fundo. Actualmente Sérgio e Maria Joana estão semi-reformados.dade filatélica, já tinha coleccionadoresde vários ponto do país.Em 1957 Sérgio Simões organizaa primeira grande exposição filatélicanas <strong>Caldas</strong>, no Grémio do Comércio,onde hoje está instalado oMuseu do Ciclismo. A grande mostraserviu para assinalar o 30º aniversárioda elevação das <strong>Caldas</strong> daRainha a cidade.“CASEI-ME COM ELE E COM OSSELOS”Em 1962 Sérgio Simões e MariaJoana casaram, mas até a lua-demel,em Sevilha, decorreu com afilatelia sob pano de fundo. Alémde terem percorrido várias casa filatélicasà procura de selos aindavisitaram um coleccionador espanhol,a quem compravam e tambémvendiam exemplares.“Casei-me com ele e com osselos”, conta Maria Joana Simões,recordando os idos tempos em quefoi ajudá-lo para a loja do seu sogro.Colocavam-se os dois no cantoda loja a trabalhar nos selos: “eleescolhia-os e eu embrulhavaospara seguir para os Correi-os. Foi assim o início da nossaempresa”, disse a matriarca da famíliaSimões, que instigava o maridoa ter arrojo nas aquisições filatélicas.Durante vários anos Sérgio Simõesfoi o responsável pela SecçãoFilatélica na <strong>Gazeta</strong> das Cal-das , iniciada em 1955 e que seestendeu ao longo dos anos 60 doséculo passado.“Eu inicialmente brincavacom a filatelia”, conta hoje SérgioSimões pois no início da sua carreiraapareciam primeiro “os os tais clientesde cinco e de dez escu-dos”. Até que lhe apareceu JoãoVieira Pereira, conhecido médico dalocalidade que “fazia umas com-pras maiores”. Adquiriu-lhe umacolecção de valor superior a 200$00(cerca de um euro), um elevadomontante para a época. “Foi Foi o nos-so primeiro cliente a sério quedepois se tornou também umamigo”, contou. Desde então, foiSérgio Simões que acabou por ajudaro médico a constituir e a valorizara sua colecção filatélica.O médico começou a frequentarexposições da especialidade e assuas colecções chegaram a ser galardoadascom medalhas de prata.Sérgio Simões prometeu-lhe que oajudaria a adquirir a distinção máxima(medalha de ouro). E assimfoi, não só conseguiu distinções paraas suas colecções em Portugal e noestrangeiro.“Sempre tive gosto em aju-dar os meus clientes a adquirirboas coisas e por isso fiz mui-tos amigos ao longo da vida”,disse Sérgio Simões. Com a suaesposa viajava pelo país para participarnos eventos e até chegaram aconstituir o que designavam pelafamília filatélica. “No Dia do Selo,juntavam-se sempre muitos coleccionadorese organizáva-mos grandes convívios”, contaMaria Joana Simões.A venda de material para coleccionismoé algo que vem desde oinício da empresa. Antes era SérgioSimões que “ia à origem ecomprava no estrangeiro omaterial que lhe fazia falta”,enquanto que, na actualidade, sãoas marcas de material filatélico queseleccionam a empresa caldensepara os representar no país. O materialde apoio ao coleccionismo representahoje cerca de 60% do negócio.A empresa das <strong>Caldas</strong> adquire-o,importa-o e também o revende.“ESTA CAUTELA TEM QUE SERPARA SI!”Vinha Sérgio Simões pela rua,em 1966, quando o conhecido cauteleiroNunes o informou que tinhaali uma cautela e que esta “temque ser para si!”. Lá acedeu e acaboupor adquirir o bilhete. E eis queera premiado! Valeu-lhe 500 contos(2500 euros), uma verdadeira fortunana altura e que era o preço deuma casa naquela época.“Nós não tínhamos nada, vivíamosapenas do nosso tra-balho!”, contou o casal, que nãopodia ter ficado mais satisfeito. Viviamentão na Rua da Estação eapesar de Sérgio Simões pretenderfazer uma surpresa à esposa,já não foi a tempo. Segundo MariaJoana Simões, nesse dia, “estavaa comprar uns sapatos na Fé-lix [que ficava na Rua das Montras]e logo alguém me disse que tí-nhamos lotaria premiada”.O casal apressou-se a compraruma máquina de costura, podendoa partir daí fazer roupinhas para assuas filhas.Questionado sobre se pagou umalmoço ao cauteleiro Nunes, quetinha estabelecimento junto à Tália(hoje Foto Franco), Sérgio Simões,diz que não. Fez melhor:“comprei-lhe um fato”, contou,agradecido pela insistência do cauteleiroem querer vender-lhe aquelebilhete de lotaria.Com o dinheiro do prémio a famíliaconstruiu a sua vivenda, próximada Escola D. João II, que estavapronta em 1969. “Mandámos
nceituadas empresas de filatelia de Portugalfazê-la pensando também na sede daempresa”, explicaram Sérgio e Maria JoanaSimões acerca do local que ainda hojeé a sede da firma.ATÉ NO SERÃO DAS FÉRIAS SECONTAVAM SELOSNos primeiros anos da vida do casal Simõesnão era fácil tirar férias. “Eu ia comas filhas pequenas para S. Martinhodo Porto e o meu marido ia lá ter con-nosco à noite”, recordou Maria Joana Simões.Nessas alturas levava um ficheiropara trabalharem todos ao serão, colocandoos selos nos respectivos catálogos. “Hásempre muito trabalho para fazer,coisas para pôr em ordem, isto nuncapára...”, disse a esposa, acrescentando quehouve tempos em que o seu marido chegoua ter um ano de correspondência atrasada.Numa primeira fase só a mãe é que laboravana casa do casal pois Sérgio Simõescontinuava a trabalhar com o seu pai. “Custava-lhedeixá-lo pois era muito ape-gado à família”, disse a esposa. Mais tardetomou as rédeas do seu negócio.“Sou coleccionador na medida emque tenho selos para os meus clien-tes”, ironiza o empresário, que afinal atétem duas colecções que não vende: umasobre as Ilhas Virgens e outra sobre osEstados da Igreja.Tudo corria sobre rodas e a crescer, sobretudocom os coleccionadores que a empresatinha nas ex-colónias. Sérgio Simõesrecorda que era considerável o volume denegócios nas antigas colónias, já que o coleccionismoera um dos principais passatemposde pessoas, sobretudo profissionaisliberais. A empresa caldense vendiapara lojas, mas a maioria dos selos eramenviados a coleccionadores privados.“Tínhamos muitos clientes sobretu-do em Angola e Moçambique, era umacoisa louca”, recorda o empresário. Sóque o 25 de Abril de 1974 “foi como umabomba no nosso negócio… deitou-nostudo abaixo”. E o que para muitos foi“uma maravilha”, para esta empresa “fofo-ram sobretudo maus momentos”, recordou.Sérgio Simões teve que aguentar o barcoe, devagar, “conseguimos reerguer-nos”. Depois as coisas melhoraram, atéporque muitos coleccionadores regressarama Portugal.Outro período menos feliz foi o que seviveu em 2002 com a introdução do euro,em que a família Simões começou a notarque durante a época de transição os coleccionadorespassaram a comprar menos.“As pessoas deixam-se influenciarpelo próprio número e acabam porfazer menos compras que antes”, contouMaria Joana Simões.Também têm notado um decréscimo dointeresse dos jovens. Antes eram vários osque saíam da escola e se dirigiam à empresapara adquirir selos, mas vêem que agorahá novos interesses e muitas vezes trocamo coleccionismo pelas novas tecnologiase electrónica.Natacha Narcisonnarciso@gazetacaldas.com“Ele sempre gostou de controlartudo, não foi fácil perceber que es-tava na hora de passar o negócio”,conta a esposa. Sérgio Simões foi sempreo chefe e queria saber tudo o que sepassava na sua empresa. Hoje ainda vemtrabalhar um pouco. Já o tentaram colocarao computador, mas ainda é o responsávelpela correspondência que é dirigidaà empresa por carta.Há ainda uma outra vertente que SérgioSimões dominava - o marketing.Eram verdadeiras odes as que escreviaaos seus clientes. “São cartas deamor sobre selos”, conta a esposa,acrescentando que muitos clientes ligavama perguntar quando é que lheescreviam mais uma carta sobre o tema.Era também o responsável pelos boletinsfilatélicos. Hoje produzem-se conteúdospara o site da firma, tentandoter sempre a informação actualizada.E qual é o segredo do negócio e delongevidade da firma? “Sérgio Simõessempre foi impecável nas contas enos pagamentos”, contou a sua mulher.Além do mais é histórica a formacalorosa como recebe bem os seus clientesnas <strong>Caldas</strong>, tradição que aindahoje seguem. “Até pode levar um pou-co mais caro, mas serve bem”, disseMaria Joana Simões.A fama de competência do patriarca,estende-se por todo o país e atéchega ao estrangeiro. Recentemente umresponsável dos CTT foi ao Reino Unidoe ao ter contactado com uma empresafilatélica inglesa, imediatamente lhe referiramo nome de Sérgio Simões e dasua firma nas <strong>Caldas</strong> da Rainha.O casal Simões desde sempre estabeleceurelações pessoais com os clientes,chegando a frequentar as suas casas.Foram convidados para casamentos,sobretudo no Norte, onde o volumede negócios era maior. “Tínhamosmais amigos fora das <strong>Caldas</strong> do quecá e ainda hoje é assim. Sabe, osselos aproximam as pessoas”, contam.E se antes marido e mulher faziamcatálogos de selos para enviar por correioaos seus clientes, as suas filhashoje enviam newsletters pela Internet.Actualmente o negócio da filateliaestá bem entregue às suas filhas, VandaMorgado e Margarida Roque, quecontinuam a vender selos, mas apostaramfortemente na diversificação dematerial de coleccionismo, algo que nãoCentraisA importância da Internet e das feiras internacionais num negócio à escala globalfoi difícil pois bastou continuar o trabalhodo seu pai.Hoje são representantes das mais fortesmarcas de material filatélico a nívelmundial, assim como editores de catálogosde vários pontos do globo. São,por exemplo, os únicos representantesnacionais da marca alemã Lindner.A IMPORTÂNCIA DO MATERIAL DECOLECCIONISMOVanda Morgado (44 anos é formadaem Gestão) e veio em 1994 de Lisboa,onde trabalhava numa grande empresade telecomunicações , para tomar contado negócio da família. A sua irmã,Margarida Roque, de 46 anos, é advogadae trata das questões legais e contenciosasda firma.Já vão longe os dias em que erammiúdas e vinham ajudar o pai a descolaros selos “e e nós brincávamos com elesatirando-os ao ar”. Cresceram acompanhadaspelos selos e mesmo quandoandavam na faculdade vinha ajudar noque era preciso recordando que, talcomo hoje, “trabalhamos muito porcorrespondência”.Uma das tarefas era carimbar impressosdo correio e, segundo Vanda Morgado,a continuidade da empresa estáassegurada pois as suas filhas hoje tambémajudam naquela tarefa. A empresáriatem cinco filhas com idades entreos cinco e os 23 anos.Já os filhos da sua irmã, MargaridaRoque, dedicam-se às ciências. O filhoestuda no estrangeiro Engenharia Biomédicae a filha quer seguir Genética.Mas o marido, Paulo Roque, 51 anos,professor de Biologia, dá uma ajuda naA empresa conta com duas funcionárias, Zulmira Duarte (atrás) eFlorbela Mendes, que nela trabalham há cerca de 30 anosNa exposição mundial, em Outubro deste ano, a empresa caldensefoi uma das mais visitadasempresa. Uma colaboração iniciada em1989, altura em que veio montar o sistemainformático da firma.Se em tempos o “core business” daempresa era a venda de selos, hoje é omaterial de coleccionismo que representacerca de 60% do negócio. Além davenda a particulares, também se dedicamà revenda e já exportam para oBrasil.Neste tipo de material contam-se rolhasde garrafas, caixas para bolas degolfe, pinças, lupas, relógios, álbuns,classificadores e material filatélico e numismático.Os destinos mais distantes de clientesda filatélica caldense são Taiwan,China, Japão e Austrália.No ano passado o volume de negóciosde Sérgio Simões Filatelia rondou os200 mil euros. Além dos quatro sóciosgerentestrabalham nesta empresa, hácerca de 30 anos, duas funcionárias.Vanda Morgado explica que hoje emdia “os coleccionadores de selosfrequentam os eventos, vendem excedentescom preços baixos e é difícila sustentabilidade das empre-sas que só se dediquem à filatelia”.Apesar de várias vicissitudes - comoa que se viveu em 2005 e 2006 quandouma fraude com selos ao nível da PenínsulaIbérica acabou por ter repercussõesno negócio -, agora vivem-se diastranquilos.O desenvolvimento do negócio estáligado à Internet e no futuro pensammesmo em abrir uma filial em Lisboa.Mas a sede da firma continuará nas<strong>Caldas</strong>.<strong>Cronologia</strong>2119 | Novembro | 2010PRESENTE EM EVENTOSINTERNACIONAIS E MUNDIAISA empresa caldense Sérgio Simõesesteve na Exposição Mundial de Filateliaque se realizou na FIL, no Parque dasNações, em Lisboa. O certame decorreudurante 10 dias em Outubro e “foi umsucesso”, disse Vanda Morgado.A empresa caldense esteve presentecom material filatélico, numismático eteve a visita dos directores das marcasfrancesas e alemãs que representam.No seu stand distribuíram por coleccionadorese interessados canetas, réguas,lupas ou mini classificadores o quefez com que muita gente se dirigisse àrepresentação da empresa das <strong>Caldas</strong>.Já em 1998 realizou-se uma grandeexposição internacional na qual estaempresa também participou. “O maisimportante são os contactos directocom clientes e fornecedores e ain-da a publicidade que se faz à casa”,contou a gestora.Na exposição mundial participaramrepresentações de Espanha, Iraque,Cabo Verde, Macau, Marrocos, NovaZelândia e entidades como a Casa daMoeda, a Biblioteca Nacional, o Metro,a Carris ou a Associação Portuguesa deFilatelia. Empresas portuguesas do ramoque não fossem de Lisboa, só esteve afilatelia de Sérgio Simões.Foram também emitidos selos paraeste evento e houve um passaporte filatélicoque consistia na aquisição de umdocumento para colocação dos selos respectivosde cada administração postal presente.No total estiveram no certame 32representações de países e empresas ecada uma poderia colocar também umcarimbo por cima do selo. O tema destepassatempo foi “Boa viagem através dosselos, coleccionar também é descobrir!” .Do evento fez parte a colecção filatélicaReal Inglesa com o primeiro selodenominado Penny Black, datado de1840. Esta colecção é considerada a melhore mais abrangente do mundo. Tambémno mesmo stand estava a colecçãode SAS o Príncipe do Mónaco. Cerca de4000 quadros de exposição preencheramo pavilhão da FIL junto com comerciantesportugueses e estrangeiros, administraçõespostais e associações filatélicasnacionais e internacionais.N.Nnova, entra formalmente para a empre-1952 – Sérgio Simões inicia o cantinho sa para trabalhar na gestão e na partefilatélico na loja de tecidos do seu pai, financeiraAbel Simões, no Largo Heróis da Nauli-1997 - Sérgio Simões foi eleito comerciantedo ano pela Associação Filatélica1962 – Casa com Joana Simões e vão Alentejanalaem lua de mel para Sevilha por causa2002 – A introdução do euro induz umados selosredução pontual no volume de vendas1969 – Estabelecem-se em casa pró-2005 – Constituição da sociedade porpria com área preparada para o negóciona Rua Dr. Artur Figueiroa Rego, 25 do como sócios-gerentes o casal funda-1974 – Perdem o importante mercado dor e as filhas Vanda e Margarida. O ca-quotas Filatelia Sérgio Simões, Lda. ten-das colónias e registam uma quebra pital social é de cinco mil euros.muito acentuada2006 – Passa a ser representante nacio-1994 – Vanda Morgado, a filha mais nal da marca alemã Lindner