12.07.2015 Views

Protestantismo em Revista, volume 09 (Ano 05, n.1) - Faculdades EST

Protestantismo em Revista, volume 09 (Ano 05, n.1) - Faculdades EST

Protestantismo em Revista, volume 09 (Ano 05, n.1) - Faculdades EST

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Revista</strong> Eletrônica do Núcleo de Estudos e Pesquisa do <strong>Protestantismo</strong> (NEPP) da Escola Superior de TeologiaVolume <strong>09</strong>, jan.-abr. de 2006 – ISSN 1678 6408A pessoa eckista participa de um mundo globalizado 4 , onde ospertencimentos étnicos ou nacionais contam menos que aqueles que identificam acomunidade que formam as almas que já conheceram as verdades espirituais. Otrânsito e o fluxo são característicos deste pertencimento religioso dinâmico, onde amobilidade se exprime através das representações do corpo e da alma: umacartografia espiritual se desenha assim, um espaço de deslocamento que só oseckistas conhec<strong>em</strong> e t<strong>em</strong> o direito de percorrer.Viag<strong>em</strong> pelos conceitos(aqui vou adicionar mais sobre histórico dos conceitos)Ora, afinal do que se trata antropologicamente, esta viag<strong>em</strong> da alma a qual oseckistas se refer<strong>em</strong>? Uma rápida retomada dos conceitos nos é oferecida por algunsautores, como Lapassade 5 e Terrin (1998). Segundo estes, a maioria dos autores – talcomo os clássicos Eliade e Lewis - não diferencia claramente os conceitos de transe eêxtase, utilizando-os geralmente como intercambiáveis. Rouget 6 (1980) propõe umadistinção a partir da fenomenologia descritiva. Neste sentido, o êxtase estariarelacionado a algumas características tais como: privação sensorial, silêncio, solidão eimobilidade (o personag<strong>em</strong> chave, aqui, é o místico) enquanto ao transecorresponderiam a superestimulação, o barulho, o movimento e sociedade doshomens (personagens correspondentes: o xamã e o possuído).Esta classificação t<strong>em</strong> o objetivo de esclarecer as diferenças existentes entreambas as formas, mas não omite o aspecto de que transe, êxtase e possessão são4 Ver Mary, André. « L’anthropologie au risque des religions mondiales » In Anthropologie et sociétés,vol. 24, n° 1, 2000, 117-135 ; Appadurai, Arjun. Après le colonialisme. Les conséquences culturelles de laglobalisation, Paris, Payot, 2001 e Bastian, J. P., Champion, F. et Rousselet, K. (sous la direction de)La globalisation du religieux. Paris, l’Harmattan, 2001.5 Lapassade, Georges. La Transe. Collection Que sais-je? Paris: Presses Universitaires de France, 1990.6 Rouget, Gilbert. La Musique et la Transe. Paris: Gallimard, 1980.Disponível na Internet: http://www3.est.edu.br/nepp 123

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!