12.07.2015 Views

Protestantismo em Revista, volume 09 (Ano 05, n.1) - Faculdades EST

Protestantismo em Revista, volume 09 (Ano 05, n.1) - Faculdades EST

Protestantismo em Revista, volume 09 (Ano 05, n.1) - Faculdades EST

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Revista</strong> Eletrônica do Núcleo de Estudos e Pesquisa do <strong>Protestantismo</strong> (NEPP) da Escola Superior de TeologiaVolume <strong>09</strong>, jan.-abr. de 2006 – ISSN 1678 6408justa partilha de culpa e punição, pod<strong>em</strong>os encontrar as possibilidades para umasolução real. Freud elaborou uma alternativa secular para este processo: somenteatravés da iluminação s<strong>em</strong> restrições, luz clara sobre as causas profundas das reaçõesneuróticas, somos capazes de nos libertarmos delas. Iluminação é, <strong>em</strong> seupensamento, o ‘evangelho’ que muda atitudes e constrições aprendidas. Iluminação évista como libertadora <strong>em</strong> si mesma – da mesma forma como o evangelho somente‘funciona’ quando encontra um coração confesso e contrito.Rel<strong>em</strong>brando a República D<strong>em</strong>ocrática Al<strong>em</strong>ã (DDR)Por muitos anos, esta maneira de pensar foi auto-evidente para mim.Entretanto, recent<strong>em</strong>ente, passei não ter tanta certeza assim. Um dos fatores quecontribuíram para minha dúvida t<strong>em</strong> sido o número de discussões que tive comcolegas da antiga DDR, a antiga Al<strong>em</strong>anha Oriental. Ao longo dos anos oitenta, tive aoportunidade de ter contato freqüente com faculdades de teologia <strong>em</strong> Rostock eGreifswald, porque participei de uma rede de intercâmbio com outras faculdades deteologia nórdicas. A cada dois anos tínhamos uma conferência teológica, seja naDDR, intercalando entre Rostock e Greifswald, seja nos países nórdicos. Esta foi umadas poucas maneiras <strong>em</strong> que os acadêmicos da Al<strong>em</strong>anha Oriental eram autorizadosa visitar universidades no exterior, e uma oportunidade para nós do Norteentendermos como a teologia e a igreja sobreviviam sob o regime comunista – ecomo estes regimes funcionavam vistos de dentro. Além disso, eu cooperava comalguns funcionários de um s<strong>em</strong>inário da igreja <strong>em</strong> Berlin: TheologischesSprachenkonvikt. Partilhávamos o interesse no estudo da teologia de Karl Barth. Porsorte, pude partilhar algumas partes da m<strong>em</strong>ória comum de como a vida era naDDR, para teólogos que trabalhavam <strong>em</strong> universidades comunistas e teólogos quetrabalhavam fora da estrutura oficial e <strong>em</strong> certo conflito com o regime.Disponível na Internet: http://www3.est.edu.br/nepp 93

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!