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Inocencia, conhecimento e encan - Osho

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Um homem inocente está dizendo algo imensamente sábio. Ele está dizendo:<br />

“Se eu não fizesse algo maluco de vez em quando, eu enlouqueceria”. É um fato<br />

bem conhecido e bem estabelecido que as mulheres ficam malucas de vez em<br />

quando – com qualquer desculpa. E, se não houver desculpa, pelo menos a<br />

natureza lhes proporcionou o período menstrual. Então o que quer que elas façam<br />

é aceitável. A maluquice delas não pode ser condenada; elas têm uma<br />

racionalização. Mas mesmo fora do período menstrual elas podem ficar malucas<br />

a qualquer momento. Isso as impede de enlouquecer. Só os homens<br />

enlouquecem, porque eles não ficam malucos de vez em quando. Eles vão<br />

acumulando. Em vez de enlouquecer à prestação, eles enlouquecem por atacado.<br />

É só olhar os hospícios do mundo: eles têm quatro vezes mais homens do que<br />

mulheres.<br />

Não é uma diferença pequena. Quatro vezes mais homens enlouquecem. E<br />

qual é a estratégia da mulher para evitar toda essa loucura? Ela com frequência<br />

fica maluca. Assim, à prestação – um pouquinho de loucura hoje, um pouquinho<br />

amanhã –, ela divide a loucura, e o tempo todo permanece mentalmente sã. Não<br />

é necessário que vá para um hospício.<br />

Desde a infância é dito ao homem: “Você não deve pirar como as mulheres.<br />

Você não deve sequer chorar. As lágrimas não são permitidas aos homens.<br />

Mesmo que alguém morra, o homem tem de se controlar; não deve se<br />

comportar como uma mulher”. Por causa desse ensinamento absurdo, há quatro<br />

vezes mais homens do que mulheres nos hospícios.<br />

Eu deixei absolutamente claro que, todos os dias, de manhã, vocês devem<br />

fazer a Meditação Dinâmica. Isso não é nada mais do que lhes dar uma chance,<br />

todos os dias, de ter um momento de loucura, para que no restante do dia<br />

permaneçam sãos. É o bastante para 24 horas. Então vem outra manhã e vocês<br />

enlouquecem conscientemente. Nenhuma das pessoas que moram comigo<br />

jamais vai enlouquecer de verdade.<br />

Após cinco dias trancado em seu quarto de hotel, o casal em lua de mel<br />

finalmente decide sair à noite. O marido telefona para a portaria para descobrir o<br />

que está passando nos cinemas.<br />

“Querida”, grita ele para sua mulher, “você quer ver Oliver Twist?”<br />

“Querido”, grita ela de volta, “se você me mostrar mais uma artimanha com<br />

aquela coisa, eu vou gritar.”<br />

Duas vacas estão juntas no pasto, ruminando, quando uma delas olha para<br />

cima e diz: “Olhe, lá vem aquele touro vesgo. É melhor nos separarmos ou ele<br />

não acha nenhuma de nós”.<br />

Mulheres diferentes têm reações diferentes quando o marido as beija na<br />

cama. A mulher francesa diz: “U-la-la, Pierre, u-la-la, seus beijos são u-la-la”.<br />

A mulher inglesa diz: “Muito bom! Digo, Winston, seus beijos são muito bons”.<br />

A mulher judia diz: “Sabe, Samuel, o teto precisa ser pintado”.<br />

Este é um mundo louco. Da sua inocência, se for uma inocência semelhante à<br />

da criança, os caminhos partem em duas direções. Ou você termina neste<br />

imenso hospício que você chama de mundo, ou termina com uma grande

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