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Revista Apólice #207

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inovação<br />

❙❙Paulo Camara, da CI&T<br />

serviços no telefone e em outros devices<br />

móveis não é apenas uma questão de conveniência,<br />

mas de respeito às mudanças<br />

sociais e de comportamento. Em uma<br />

realidade indiscutivelmente pautada no<br />

uso de smartphones, como fazer com que<br />

o usuário “carregue a sua empresa no<br />

bolso”? Como fazer com que ele recorra<br />

a você na hora de tomar suas decisões?<br />

Como fazer com que ele o procure quando<br />

precisa de um conselho ou de uma<br />

resposta rápida?<br />

Nessa revolução de hábitos e expectativas,<br />

o segurado não compara mais o<br />

atendimento da seguradora X ao da seguradora<br />

Y. Ele compara o atendimento de<br />

X à melhor experiência de atendimento<br />

ao cliente que ele já teve, seja no universo<br />

de seguros ou não. Nesse contexto,<br />

alguns princípios tem que ser mantidos<br />

em mente - e na prática - por parte das<br />

companhias de seguro: 1) a simplificação<br />

é o caminho para uma melhor<br />

experiência do cliente; 2) é necessário<br />

fornecer um excelente self-service, com<br />

ferramentas online e informações úteis<br />

e diretas; 3) a integração é fundamental,<br />

tanto para simplificar a relação com o<br />

cliente quanto para utilizar os dados de<br />

forma inteligente.<br />

“Por disrupção digital não estamos<br />

nos referindo ao desenvolvimento de<br />

uma estratégia digital, mas de uma estratégia<br />

de negócios para a era digital”,<br />

conclui Juliana.<br />

Muito além da terceirização<br />

A CI&T, provedora de serviços<br />

de TI, estabeleceu o marco zero para<br />

a transformação digital. “O relacionamento<br />

com os canais depende, criticamente,<br />

de análise da informação.<br />

É preciso manter relacionamentos de<br />

forma mais contextual”, explica Paulo<br />

Camara, responsável por serviços digitais<br />

da empresa.<br />

Integração de dados vem a seguir.<br />

“Quando cruzo informações provenientes<br />

de diversos canais, ganho uma visão<br />

melhor da rede de assistência, a partir<br />

dos dados de sinistros”.<br />

Tudo isso depende da modernização<br />

dos sistemas legados, de modo a<br />

produzir o que o executivo chama de<br />

integração maciça.<br />

O mantra dos transformers é agilidade.<br />

“A indústria de seguros ainda tem<br />

células inchadas e lentas”, destaca. O<br />

segredo é usar uma metodologia baseada<br />

em experimentação e prototipação.<br />

“Operar em paralelo é a chave”, conclui.<br />

Isso passa pela utilização de ferramentas<br />

como o design thinking, no fundo<br />

uma espécie de antropologia da TI no<br />

dia-a-dia, com observação participante<br />

de hábitos e escolhas dos usuários quando<br />

confrontados com problemas que a<br />

TI, supostamente, deveria resolver.<br />

A integradora BRQ, a partir da observação<br />

e da investigação do mercado<br />

segurador, criou uma área multidisciplinar,<br />

com diversos profissionais, especializada<br />

no mercado segurador.<br />

Lançado em 2015, o Inspeção 360<br />

foi o primeiro produto desenvolvido<br />

nesta concepção. “O time envolve<br />

consultores, designers, e arquitetos de<br />

soluções”, explica André Luiz Antunes,<br />

responsável pela unidade de negócios<br />

de seguros.<br />

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❙❙Andre Antunes, da BRQ

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