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Inovação<br />

Marcelo Ortega<br />

O futuro,<br />

agora!<br />

Recentemente, passei quase<br />

dez dias no Vale do Silício<br />

(EUA) visitando empresas<br />

que cresceram muito em<br />

pouco tempo. Conheci negócios<br />

que tiveram muita<br />

tração pela disrupção, pela<br />

inovação, pela resolução de<br />

problemas para a vida da<br />

sociedade em geral, e assim<br />

por diante.<br />

Não fui atrás apenas de<br />

histórias de organizações<br />

como Uber, Netflix e Salesforce,<br />

que são muito conhecidas, visitei também<br />

aceleradoras que promovem encontros de empreendedores<br />

num mesmo espaço físico, que são aglutinadoras<br />

de competências compartilhadas entre pequenos<br />

empresários que se favorecem do know-how de<br />

quem já atua e investe num determinado segmento.<br />

Isso, para mim, foi ver o futuro de perto!<br />

Um exemplo claro é a aceleradora TechStars, que<br />

desenvolve empresas ligadas à área de saúde e está<br />

estabelecida no maior complexo hospitalar da Califórnia<br />

(o Cedars-Sinai). Lá, aprendi que errar, quebrar<br />

um negócio, não é um fracasso, mas uma etapa do<br />

sucesso. Isso é cultural!<br />

Muita gente confunde aceleradora com encubadora.<br />

Uma aceleradora não ajuda uma empresa júnior. Ela<br />

desenvolve sinergia entre áreas de apoio a um projeto<br />

iniciante (startup) que já tenha um plano de negócio<br />

validado por um grupo investidor, e oferece ambientes<br />

completos para o desempenho dessa startup – como<br />

sede física e profissionais especialistas em administração,<br />

finanças, marketing e até mesmo vendas. No<br />

Brasil, a Google Campus faz isso ao investir em alguns<br />

negócios e oferecer espaços de coworking.<br />

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL<br />

A verdade é que quando a gente<br />

vê o futuro de perto, nota que<br />

a disparidade entre o que conhecemos<br />

e o que está sendo praticado<br />

nos maiores centros de tecnologia<br />

do planeta é gigantesca.<br />

Transportando essa evolução para<br />

as pessoas e para o papel importante<br />

que elas desempenham<br />

nas empresas, fica ainda mais<br />

complicado decifrar quais são as<br />

competências que precisaremos<br />

ter para estar na dianteira daqui<br />

para frente.<br />

Há 20 anos, por exemplo, tecnologias<br />

como smartphones, GPS,<br />

drones, totens de compra, big data,<br />

internet das coisas, aplicativos e<br />

afins engatinhavam – ou ainda<br />

estavam apenas no campo das<br />

ideias. A internet era uma mera<br />

tendência. Hoje, é ela que garante<br />

sobrevivência de todos os negócios.<br />

Os dias são outros. Vivemos uma<br />

realidade em que o patrimônio<br />

humano das corporações voltou<br />

a ser importante.<br />

Um exemplo é o caso do empresário<br />

Nizan Guanaes, que voltou<br />

à DM9DDB depois de 17 anos<br />

para vestir as “chinelas da humildade”<br />

(como ele mesmo colocou<br />

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vendamais.com.br - JULHO-AGOSTO 2017

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