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Jornal das Oficinas 153

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58<br />

EMPRESA<br />

Suspartes<br />

Herbert Kemp (à<br />

esq.ª), gestor <strong>das</strong><br />

empresas Suspartes<br />

e Parabólica; João<br />

Loureiro (à dta.),<br />

atual responsável pela<br />

Oficina Parabólica<br />

Especialista em pesados<br />

› Representante da SAF Holland em regime de exclusividade para Portugal, a Suspartes é uma<br />

empresa especialista em pesados que dispõe de elevado conhecimento técnico. Do seu universo, faz<br />

parte a Parabólica, oficina que entre suspensões, travões e material de engate, abre uma média de<br />

oito obras por dia<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

A<br />

Suspartes, fundada em 1987 pelos<br />

atuais sócios-gerentes, Herbert<br />

Kemp e Manuel Ramos, é, atualmente,<br />

administrada pelos gerentes Herbert<br />

Kemp e Vanessa Ramos. A empresa<br />

começou a sua atividade no comércio,<br />

importação e exportação de peças para<br />

veículos pesados (camiões, tratores, semirreboques<br />

e cisternas). Natural da Holanda,<br />

Herbert Kemp veio para Portugal<br />

aos cinco anos de idade. Quando começou<br />

a trabalhar, foi para a Tanzânia dirigir uma<br />

oficina de pesados que pertencia a uma<br />

empresa holandesa. “Trabalhei, também,<br />

em oficinas de uma companhia de transportes<br />

na Alemanha. A minha formação é<br />

nessa área. Quando regressei a Portugal,<br />

comecei a desempenhar a minha função<br />

apenas comercialmente. Mais tarde, com a<br />

criação da Parabólica, em 1989, dois anos<br />

depois da Suspartes, comecei a dar algum<br />

apoio técnico”, recorda Herbert Kemp ao<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. E como conheceu<br />

Manuel Ramos? “Eu tinha um escritório<br />

em Lisboa, uma vez que já trabalhava<br />

na exportação de peças dentro do setor<br />

automóvel, nomeadamente molas para<br />

suspensões de camiões. Na fábrica onde<br />

comprava as molas, trabalhava Manuel<br />

Ramos. Foi assim que nos conhecemos.<br />

Estava eu em Lisboa e ele na margem sul,<br />

mais concretamente no Seixal”, explica o<br />

nosso interlocutor.<br />

Quando iniciou a sua atividade, em 1987,<br />

a Suspartes apenas dispunha de um escritório<br />

na Amora. “Cerca de dois anos volvidos,<br />

passámos para Fernão Ferro. Até<br />

porque começámos, nessa altura, com a<br />

oficina de pesados. Em 1999, quer a Suspartes<br />

quer a Parabólica mudaram-se para<br />

onde se encontram atualmente, na Zona<br />

Industrial de Vila Amélia, na Quinta do<br />

Anjo (Palmela)”, dá conta Herbert Kemp,<br />

no tom simpático e calmo que o caracteriza.<br />

n REPRESENTAÇÃO SAF HOLLAND<br />

Há mais de três déca<strong>das</strong>, quando arrancou<br />

com o negócio, a ideia da Suspartes<br />

era ter material de suspensão para o mercado<br />

nacional, nomeadamente molas.<br />

“Começámos a abastecer todos os fabricantes<br />

de reboques (nessa altura, tudo<br />

tinha suspensão mecânica) com molas<br />

que comprávamos no estrangeiro ou em<br />

Portugal”, relembra o sócio-gerente. Que<br />

acrescenta de seguida: “Graças ao contacto<br />

que mantivemos com os fabricantes<br />

de reboques, fomos abordados pela<br />

SAF (na época Sauer Achsenfabrik) para<br />

passarmos a representá-la em Portugal.<br />

Dissemos logo que sim. Era um grande<br />

desafio. E a SAF, nessa altura, era <strong>das</strong><br />

poucas empresas que produzia suspensões<br />

pneumáticas. Vimos que era uma<br />

boa aposta e que o futuro passaria por<br />

aí. Em 1989, começámos a representar a<br />

SAF no nosso país”.<br />

Fruto da fusão que houve, em 2006,<br />

entre a Otto Sauer Achsenfabrik, na Alemanha,<br />

e a The Holland Group, nos EUA,<br />

a SAF Holland passou a fabricar eixos e<br />

suspensões para reboques, quintas ro<strong>das</strong><br />

e pernos de apoio. Ou seja, todo o equipamento<br />

de engate, de atrelagem e de<br />

suspensão para camiões e reboques. A<br />

Suspartes sempre trabalhou com pesados.<br />

É esta a sua especialidade. E assim<br />

continuará. “A nossa oferta, hoje, é muito<br />

mais ampla do que era no início. Como<br />

a SAF era apenas fabricante de eixos e<br />

suspensões, a nossa gama era mais restrita.<br />

Com a fusão e as aquisições que a<br />

SAF Holland tem vindo a fazer ao longo<br />

Agosto I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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